Os dinheiros em dívida e os compromissos do País no estrangeiro já ultrapassam os 148,7 mil milhões de euros, o equivalente a criação de riqueza em 11 meses de árduo trabalho dos portugueses (91,3% do PIB). Deste montante, as dívidas (compromissos) da banca portuguesa no estrangeiro já atingem os 91,6 mil milhões de euros, 56% da riqueza do País. Este é o resultado de contratações de empréstimos para compra de casas próprias e de bens de consumo, como carros e electrodomésticos, resultante da queda das taxas de juro na última década. Esta exposição dos banqueiros nacionais aos seus homólogos internacionais só é possível porque os portugueses estão a consumir mais do que produzem. Ou, por outro lado, as poupanças (resultantes dos salários e rendimentos) são insuficientes para satisfazer os apetites pelos créditos .
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Os banqueiros portugueses - temendo um aumento de custos das poupanças externas - já estão a mudar de estratégia. Apostam agora na captação de depósitos de clientes nacionais. Contraíram margens e estão a oferecer aos clientes melhores remunerações pelos depósitos a prazo.
Quando se gasta mais do que se produz... estamos em Portugal! (No seu melhor)
Por acaso já tinha notado... :)
Embora as "despesas de manutenção de conta" continuem VERGONHOSAS!
:(
Bom fds.