A indústria do calçado é um dos sectores de especialização da economia nacional que mais tem dado expressão à marca Portugal no Mundo. O senso-comum conduz-nos a associar este sector à sua concepção mais tradicional, isto é, trabalhar as matérias-primas convencionais e montar o sapato utilizando técnicas e mão-de-obra intensivas.
Contudo, esta concepção está hoje posta em causa por produtores nacionais focados na inovação. Nos últimos anos temos conhecido verdadeiros fenómenos de criação de valor nesta indústria, na maior parte dos casos explorando nichos onde as variáveis competitivas são bastante mais interessantes do que a guerra de preços dos grandes mercados. [.../...]
Contudo, esta concepção está hoje posta em causa por produtores nacionais focados na inovação. Nos últimos anos temos conhecido verdadeiros fenómenos de criação de valor nesta indústria, na maior parte dos casos explorando nichos onde as variáveis competitivas são bastante mais interessantes do que a guerra de preços dos grandes mercados. [.../...]
O modelo de negócio da Lavoro tem a sua sustentabilidade no desenvolvimento de novas patentes e na protecção do “know-how” específico exigido por este nicho de mercado. A última inovação, denominada 3D Vario – calçado adaptado à volumetria de cada pé – teve um impacto positivo no potencial de criação de valor deste player nacional. O ponto de partida desta inovação não foi a tecnologia ou os materiais que suportam esta ideia, mas antes o questionar de um dos dogmas instalados na indústria do calçado como a conhecemos hoje – “os dois pés dos nossos clientes são iguais”. A inversão deste dogma permitiu encontrar um novo espaço de oportunidade para esta empresa, a criação dos modelos 3D Vario começou na verificação de que não há dois pés iguais e acabou na criação de um novo conceito de calçado profissional. [.../...]
“Todas as inovações eficazes são surpreendentemente simples. Na verdade, o maior elogio que uma inovação pode receber é haver quem diga: ‘isto é óbvio. Por que não pensei nisso antes?’” – Peter Drucker. [.../...]
Neste blueprint para a inovação salienta-se a necessidade das empresas fazerem um exercício de descoberta das ortodoxias, “boas” e “más”, para encontrar os novos espaços de oportunidade que podem surgir quando invertemos algumas destas.
Miguel Duarte, no Jornal de Negócios, apresenta-nos casos de sucesso que apostam na inovação. Vale a pena conhecer. A ler na íntegra aqui.
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