"A crise financeira está a revelar-se mais grave do que o esperado e todas as medidas tomadas até aqui não conseguiram atenuar os seus efeitos". As palavras são do insuspeito Presidente do Bundesbank que acrecenta " o abrandamento económico é mais pronunciado e mais mundial do que o previsto". Este cenário não é mau, é péssimo ou se quisermos ser ainda mais realistas "é méssimo" que consideramos a soma do mau com o péssimo. Neste enquadramento importa ter a noção que muitos dos nossos problemas têm causas externas (abrandamento económico resultante da queda das exportações, v.g.), pois são muitos os países da Zona Euro que terão recessões mais graves que a nossa, a saber: Irlanda com 5%, a Inglaterra de 2,8%, a Alemanha de 2,3%, Itália de 2% e França de 1,8%, sem esquecer, no entanto, que a solução para outro tipo de problemas depende basicamente de nós. Ora do que se lê nos jornais, temos de concluir que há muito quem peça e pouco quem faça e os que fazem são criticados por quererem mudar e acabar com facilitismo. É a vida, dirão alguns.
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