Em 2006, já havia habitações suficientes para albergar as famílias que vão surgir em 2050. Há dois anos, os dados revelavam um total de 4.502.934 alojamentos ocupados e vagos para a população portuguesa. E no início do século XXI, verificou-se que 176.811 alojamentos seriam suficientes para responder às carências habitacionais do país, quando havia 185.509 casas disponíveis no mercado para venda ou aluguer. Em 2001, viviam no país 10,36 milhões de pessoas organizadas em 3,65 milhões de famílias e o parque residencial era de 5,05 milhões de habitações, das quais 72,7 por cento eram residências habituais e as restantes segundas casas ou estavam desocupadas. Nessa altura, mais de 75 por cento das famílias viviam em habitação própria, 21 por cento em casas alugadas e quatro por cento em habitações cedidas.
Andámos depressa demais, construímos mais que as necessidades e, agora, temos muitas casas à espera de comprador. Compreende-se, assim, que algumas empresas cerâmicas tenham suspendido o fabrico de telhas e tijolos, conforme nos dá conta Júlio Almeida, no DN de ontem, aqui.
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