Hyubris - Canção de Embalar

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Português calça escandinavos

Publicada por José Manuel Dias


A neve e o frio escandinavos "alimentam" há duas décadas os negócios da Ten Points, uma empresa luso-sueca que vende 300 mil pares de sapatos e factura quase 5,5 milhões de euros por ano. Fundada por António Gonçalves, que aos 18 anos foi para a Suécia atrás de um amor, a Ten Points cria e vende no mercado escandinavo sapatos de "média qualidade", na maioria produzidos em Portugal. Os sapatos são feitos em fábricas de Felgueiras e S. João da Madeira e, há quatro anos, a empresa abriu uma filial em Viana do Castelo para dar acompanhamento às produções e colecções. "Como sou português tenho dado prioridade ao meu país onde fazemos 95%" dos sapatos da marca Ten Points, diz António Gonçalves diantando que a empresa tem clientes na Suécia, o seu mercado principal, Finlândia, Estónia, República Checa, Hungria e Dinamarca.
Fonte: Diário de Notícias, aqui.

Lá, big is beautiful, e cá?

Publicada por José Manuel Dias


O banco privado alemão Commerzbank anunciou que chegou a acordo para a compra dos restantes 40 por cento do Dresdner Bank AG e toma o controlo do banco já a partir de Janeiro, meses antes do previsto.
Os responsáveis do Commerzbank chegaram a acordo com a seguradora Allianz SE, dona do Dresdner Bank AG, para a compra dos restantes 40 por cento do banco, num negócio avaliado em 1,4 mil milhões de euros, avança a «Lusa».
O Commerzbank comprou 60 por cento do Dresdner Bank em Agosto.
O novo banco juntará 11 milhões de clientes privados e uma rede de 1.200 dependências bancárias na Alemanha, transformando-se assim no maior banco alemão em termos de dependências e clientes, destronando o Deutshe Bank.
Fonte: Agência Financeira, aqui.

A estratégia do escorpião

Publicada por José Manuel Dias


O escorpião, como não sabia nadar, sugeriu a um sapo que atravessasse o rio levando-o a ele de boleia nas suas costas. O sapo a princípio ficou desconfiado, pois temia receber uma ferroada, mas pensou que isso seria impossível, pois assim ambos morreriam, já que o escorpião necessitava dele para chegar ao outro lado da margem.
Quando estavam no meio do rio, o escorpião sem conseguir controlar-se lança uma ferroada no sapo e este ao perceber que estava a morrer, pergunta:- Mas porquê, assim também vais morrer?Ao que o escorpião respondeu:- Não me consigo controlar, é da minha natureza.
Lembrei-me desta velha fábula a propósito desta notícia do DN, aqui. Alguns acreditaram que as reuniões entre os sindicatos e Ministério da Educação podiam resolver o impasse na avaliação de desempenho dos professores. De facto, pouco ou nada avançou. O Ministério mostrou receptividade para negociar flexibilizando o modelo de avaliação mas os Sindicatos insistem que o Modelo deve ser suspenso e substituido -pasme-se! - pela auto-avaliação. Neste enquadramento torna-se difícil ter um diálogo sério porque uma das partes apenas está interessada em defender os seus interesses e sabe que é a conflitualidade que alimenta a sua força. Perdem os professores, que vêem degradada a sua imagem perante a opinião pública, como bem explica Henrique Monteiro no Expresso desta semana, perdem os estudantes e perde o País.

Euribor em queda

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A taxa Euribor( junção das palavras Euro Interbank Offered Rate ) está em queda. O gráfico ao lado representa a evolução da Euribor 6 Meses nos últimos 33 dias úteis. Em todos esses dias a Euribor 6 Meses (taxa de referência para depósitos a 6 meses entre instituições bancárias) desceu. Uns dias mais, noutros dias menos, mas em 33 dias úteis consecutivos esta taxa baixou sempre. Nunca, nos seus quase 9 anos de história, a Euribor 6M tinha tido um movimento recorrente (de subida ou de descida) tão prolongado como o actual. São boas notícias para quem tem crédito habitação. Prestações mais baixas nos próximos meses.

Aprender fazendo

Publicada por José Manuel Dias


Anda para aí uma data de gente a tentar descobrir como ganhar dinheiro com a Internet. A Benedita já descobriu. Outra coisa não seria de esperar dela, que ganhou o seu primeiro dinheiro com sete anos a vender chupa-chupas de caramelo, que confeccionava em casa, às colegas da escola primária (na altura não havia ASAE).E foi continuando a fazer pela vida. No secundário, vendia pulseiras e brincos feitos com missangas. Já na faculdade, deixou de ter as colegas como mercado e foi modelo publicitário. "Ganhava rios de dinheiro" a anunciar coisas tão pouco sexy como panelas. Este espírito empreendedor, que vinha no seu código genético (é filha de um comandante da TAP e de uma doméstica), manifestou-se na rapidez com que tomou a decisão que mudou a sua vida. Melhor aluna da escola, com média de 18,5 valores no secundário, toda a gente achava (incluindo ela) que devia ir para Medicina. Mas, na hora da inscrição) mudou de ideias e empancou a bicha.
Para continuar a ler, este artigo de Jorge Fiel, no Diário de Notícias de hoje, clicar
aqui.

Coldplay - Viva la vida

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Boas Notícias

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A taxa de inflação portuguesa deverá registar uma queda significativa no ano que vem, de acordo com as previsões da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
Na revisão das suas projecções macroeconómicas, a entidade espera que a taxa de inflação nacional se situe este ano, nos 2,8%. Mas, no ano que vem, a taxa deverá cair para menos de metade, recuando até aos 1,3%.
Em 2010 deverá registar-se uma nova e ligeira recuperação da taxa para 1,6%.
Fonte: Blogue Agência Financeira, aqui.

O Euro e a crise financeira

Publicada por José Manuel Dias


Tanto Gordon Brown como o recém-eleito Barack Obama já apontaram os caminhos do futuro próximo: grandes investimentos do Estado, seja na saúde ou na educação, caso de Brown, seja em infraestruturas e energias alternativas, no caso de Obama; ajudas do Estado às famílias, em especial às mais desfavorecidas; descidas de impostos, seja sobre o rendimento – Obama – seja o IVA – Brown – e apenas uma mais ou menos simbólica subida dos impostos para os mais ricos, promessa de ambos. Em resumo, o Estado como motor da economia para combater a recessão. Medidas keynesianas, no espírito e na forma, rompendo com a tradição dos últimos vinte ou trinta anos de pouca intervenção do Estado. Quais serão as consequências destas políticas é ainda cedo para saber.
Domingos Amaral, em artigo de opinião no Diário Económico, para ler na íntegra aqui.

Aprender com os melhores

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O Prémio Nacional de Professores foi atribuído a Jacinta Moreira, professora de Biologia e Geologia na Escola Secundária Carolina Michaëlis, no Porto.
O Prémio de Mérito Carreira foi atribuído a Afonso Rema, professor de Português e de Francês na Escola Secundária Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves, em Valadares.
O Prémio de Mérito Inovação foi atribuído a Carlos Pinheiro, coordenador do Centro de Recursos Educativos na Escola Básica 2, 3 Padre Alberto Neto, em Rio de Mouro.
O Prémio de Mérito Liderança foi atribuído a João Paulo Mineiro, presidente do Conselho Executivo da Escola Secundária com 3.º Ciclo Quinta das Palmeiras, na Covilhã.
O Prémio de Mérito Integração foi atribuído a José Alves Rocheta, professor de Educação Tecnológica na Escola Básica 2, 3 com Ensino Secundário Dr. Azevedo Neves.
Fonte: Ministério de Educação, aqui.
Copiar as boas práticas pode ser um bom caminho para melhorarmos a Escola Pública. Professores que sabem que "só o excelente é suficiente". Precisamos de bons exemplos para que os menos capazes aprendam. Existe um grande caminho pela frente. Precisamos de uma Escola Pública melhor !

Olhando os outros...

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A recessão económica que irá afectar Portugal no próximo ano será menos acentuada do que a média da Zona Euro, penalizada essencialmente pela contracção da Alemanha, França e Espanha, conclui as previsões económicas de Novembro da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). A economia portuguesa deverá se contrair 0,2 por cento no próximo ano, depois de um crescimento moderado de meio por cento este ano. A Zona Euro terá uma contracção do Produto Interno Bruto de 0,6 por cento, pressionada pelas quedas do produto na Alemanha (0,8 por cento), França (0,4 por cento) e Espanha (0,9 por cento).
Fonte: Jornal Público, aqui.
Para o próximo a economia da Zona Euro vai ter crescimento negativo de 0,6%, enquanto que o PIB português sofrerá uma diminuição de 0,2%. Para os adeptos das más notícias é uma má notícia Portugal ter uma previsão menos negativa que os restantes países da Zona Euro.

Coisas imorais

Publicada por José Manuel Dias


O pano de fundo um caso real explica-se em poucas linhas: um sindicato de profissionais de educação é réu numa acção. Como testemunhas, o sindicato arrola dez pessoas. Em audiência, as testemunhas são, todas elas, impugnadas pela parte contrária, por pertencerem à direcção do mesmo sindicato e, nessa medida, se encontrarem impedidas de depor enquanto tal.
Para decidir o incidente, o tribunal ordena a junção aos autos de cópia dos estatutos do sindicato e do elenco da sua direcção.Juntos estes elementos, apura-se que a direcção é o órgão executivo máximo do sindicato, sendo composta por 667 membros efectivos (2,9 vezes o número de deputados à Assembleia da República) e oito suplentes!
[.../...]
A história, evidentemente imoral, não acaba aqui.
Ou seja, na prática, dos 667 funcionários do Estado que integram formalmente a direcção do sindicato, só uma meia-dúzia é que efectivamente exerce as funções executivas necessárias à governação. Os restantes limitam-se a dar o nome e a ceder os seus créditos para que os primeiros possam dedicar-se em permanência à sua nobre missão sindical, mas continuando o Estado – ou seja, eu, o leitor, todos nós – a pagar o seu ordenado, todos os meses, ano após ano.Não é ilegal, pelo contrário. Mas nem por isso deixa de ser escandaloso. E parece que a história não acaba aqui…
Filipe Fraústo da Silva, Jornal de Negócios, aqui.

Crédito fácil vai ser mais difícil

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As ofertas de crédito chegam pelo telefone, por SMS, carta ou até em formato de cheque. As estratégias não são novas, mas surpreendem na actual conjuntura. Até ao final do ano, vai haver novas regras na publicidade a produtos de crédito, avança o «Jornal de Notícias».
«Não faz sentido que numa altura em que a liquidez é escassa e o malparado aumenta, se mantenham estas estratégias agressivas de atribuição de créditos». A frase é do presidente da Associação Portuguesa de Consumidores e Utilizadores de Produtos e Serviços Financeiros (Sefin), António Almeida, e é subscrita pela especialista da Deco em questões de endividamento, Natália Nunes. Nos últimos meses, têm-se acentuado campanhas de oferta de crédito, que chegam aos consumidores por carta, telefone, SMS ou através do envio de «cheques» e de cartões de crédito.
Mas a publicidade a produtos e serviços financeiros, nomeadamente ao crédito, vai passar a ter de observar regras mais apertadas. Ao que o mesmo jornal apurou, está para publicação dentro de muito pouco tempo um aviso do Banco de Portugal que vai aumentar a transparência das campanhas.
Fonte: Agência Financeira, aqui.
A ideia parece interessante mas a verdadeira resposta tem que ser dada pelos consumidores, através de uma inversão dos padrões de comportamento. O "se quero, tenho (com crédito)", deve ser substituído pelo "se quero, poupo, para comprar a pronto". E quem não tem dinheiro...

Bee Gees - Stayin' Alive

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Fim das letras pequenas nas apólices de seguro

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A partir de 1 de Janeiro de 2009, as cláusulas das apólices, dos vários ramos seguradores, que digam respeito às coberturas, às condições e aos deveres inerentes às companhias e aos segurados devem ser redigidas em caracteres destacados e de maior dimensão que os restantes.
O
Decreto-Lei n.º 72/2008, de 16 de Abril, procede “a uma consolidação do direito do contrato de seguro vigente, tornando mais acessível o conhecimento do respectivo regime jurídico, esclarecendo várias dúvidas existentes, regulando alguns casos omissos na actual legislação e, obviamente, introduzindo diversas soluções normativas inovadoras”.
Fonte: Portal de Cidadão.
Uma medida que se aplaude e que contribui para que o segurês seja mais compreensível por todos. Claro que o papel de consultor ou mediador de seguros não deve ser negligenciado. Um profissional independente que esclarece e ajuda os seus clientes na escolha dos melhores produtos das seguradoras, sem cobrar qualquer custo pelo seu serviço. É remunerado pelas seguradoras em função do trabalho que desenvolve. É o defensor dos seus clientes, estuda e conhece outras alternativas de garantias e preços e está disponível para apresentar sempre as melhores respostas para as suas necessidades. Para além da consultadoria financeira e de gestão, desenvolvemos, também, a actividade de consultor em seguros. Sabemos que existe uma preocupação crescente nos particulares e nas empresas: melhorar, em termos de coberturas e preço, a gestão dos respectivos seguros. Será possível alcançar melhor? Há que fazer uma análise adequada mas na maioria dos casos, sim.

Peter Gabriel - Downside up

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De contentes...

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O ministro do Trabalho reagiu esta sexta-feira à manifestação da Função Pública a reivindicar maiores aumentos salariais recordando que a actualização de 2,9 por cento proposta pelo Governo é a maior dos últimos anos. Segundo a agência «Lusa», Vieira da Silva, que falava à margem da cerimónia como que foi assinalado em Lisboa o 2º aniversário da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), salvaguardou que a questão é tutelada pelo seu colega das Finanças, mas defendeu que a actualização de 2,9 por cento é possível «porque o País está numa situação melhor» do que em anos anteriores. A Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública pretende uma revisão salarial na ordem dos 3,5% contra a proposta governamental de 2,9%, tendo por base uma previsão de inflação de 2,5%.
Fonte: Agência Financeira, aqui.
O maior aumento dos últimos 5 anos - 2,9% - leva para a rua 25.000 manifestantes. Não estão satisfeitos, apesar do "generoso aumento ditado por razões eleitoristas", para usar os termos da oposição ao governo. O acréscimo real dos salários é, segundo dizem, insuficiente. A questão é saber se é possível suportar aumentos quando as receitas fiscais tendem a diminuir com o arrefecimento da economia. Deveriam dar-se por felizes, pois, como diz a minha tia Manuela "recebem a tempo e horas e o patrão não falha". De contentes dói-lhes os dentes, diz ela.

Não são funcionários públicos

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A fábrica de Cacia do grupo Renault voltou a suspender na passada segunda-feira a produção e não renovará os contratos a termo de três dezenas de trabalhadores, disse a administração à comissão de trabalhadores. Segundo Francisco Costa, da comissão de trabalhadores, a crise no sector automóvel está a preocupar os que trabalham na fábrica de Cacia, mas a administração disse não estarem em perspectiva despedimentos de pessoas do quadro.
De acordo com o representante dos trabalhadores, "o que foi comunicado pela administração é que não vão ser renovados, no final deste ano, três dezenas de contratos a termo, havendo ainda outros trinta contratados nessas condições cujo vínculo expira no próximo ano".
Na reunião foi também analisado o calendário de paragens da produção para não acumular 'stocks'. A fábrica de Cacia tem actualmente cerca de 1100 trabalhadores e é a segunda maior unidade do sector automóvel em Portugal, logo a seguir à Autoeuropa.
Fonte: Semanário Expresso, aqui.
Estes não constestam as avaliações, nem se importariam de continuar a cumprir com os objectivos fixados. O mercado é, no entanto, determinante. A quebra de vendas repercute-se na produção e na mão de obra necessária. Ajustamentos inevitáveis. Os que ficam devem continuar a assegurar a produtividade requerida. Existem profissionais da Administração Pública que não sentem, ainda, a necessidade de melhorar a eficiência atenta a restrição de recursos financeiros. Questão de tempo.

Sim, mas...

Publicada por José Manuel Dias


A economista Teodora Cardoso disse hoje que vai ser preciso obrigar os bancos a concederem crédito. No entanto, a especialista avisa que não se pode "cair numa situação em que se financia tudo, com os bancos a aguentar as perdas".
"Vai ser necessário obrigar os Bacos a fazerem aquilo para que servem" disse Teodora Cardoso na Conferencia Anual da Ordem dos Economistas, citada pela Lusa."Os governos estão conscientes disso", acrescentou a especialista, avisando que não se pode "cair numa situação em que se financia tudo, com os bancos a aguentar as perdas". A reputada economista defendeu que é preciso desenhar uma política para que os créditos concedidos "financiem finalidades que melhorem a produtividade e a eficiência da economia".
Fonte: Diário Económico, aqui.
Uma abordagem interessante que foi objecto de reflexão numa das nossas últimas aulas: como se pode estancar o crescimento do crédito vencido? Reforçando a selectividade, melhorando garantias, avaliando de modo adequados os potenciais utilizadores de crédito e privilegiando finalidades que assegurem adequados retornos e tornem as economias mais competitivas foram algumas das sugestões. Podemos, então, dizer que os futuros bancários já estão despertos para os novos paradigmas de análise de risco.

Reformular os hábitos (*)

Publicada por José Manuel Dias


O consumo privado é a componente mais resistente do crescimento. O Banco de Portugal prevê mesmo que o consumo cresça 1,4%, o que representa um abrandamento de apenas 0,1% em relação ao ano anterior, uma situação anormal em contexto de crise financeira e económica.
A situação não deve, contudo, ser sustentável no longo prazo, uma vez que o consumo continua bastante alicerçado no crédito ao consumo e não no crescimento do rendimento disponível. O BdP lembra até que a elevada inflação sentida em 2008 teve um impacto de peso nos orçamentos familiares, pressionando ainda mais as despesas.
Fonte: Diário Económico,
aqui.
Fala-se em crise mas o consumo não abranda. Não há dinheiro? Pede-se emprestado. Como o endividamento das famílias continua a subir, a conclusão parece simples: mais crédito vencido, mais trabalho para os consultores financeiros, reformularem as dívidas, ajustando os planos de pagamento às efectivas disponibilidades dos clientes. Só há uma maneira de inverter esta realidade: poupar e consumir menos. Alguns estão a demorar a aprender mas não há volta a dar: vão ter que reformular os hábitos de consumo.

Ainda a avaliação de professores

Publicada por José Manuel Dias


Os professores têm direito à contestação e à luta. Como todos os cidadãos. Isso não impede que, quanto à apreciação da legitimidade dos métodos, haja uma diferença entre defender direitos e liberdades fundamentais ou defender interesses especificamente profissionais. Certos métodos, mesmo extremos, podem justificar-se plenamente no primeiro caso: até a revolução é admissível. Mas os critérios serão outros para defender causas profissionais: o direito ao boicote, à desobediência, ao desrespeito pela lei, não encontra a mesma justificação neste caso. E essa desproporção de meios está a acontecer neste caso. O boicote orquestrado ao funcionamento normal das escolas, em desafio à legalidade e mesmo aos acordos firmados livremente, incluindo o clima de insulto generalizado, é desproporcionado como meio de reivindicação profissional em democracia.
Diz-se, por vezes, que os professores e as escolas são auto-motivados, e há aí uma parte de verdade. O conceito de comunidade escolar não é (embora na boca de certos dirigentes sindicais possa parecê-lo) uma ficção hipócrita. A motivação dos professores resulta em larga medida da estima dos pares, do desenvolvimento profissional e da sensação de pertença a um grupo de pessoas irmanadas num mesmo propósito – em suma, de uma cultura partilhada.Sucede, porém, que a comunidade escolar não pode nem deve viver em roda livre. Ela tem por força que prestar contas perante os alunos, as famílias e o país (representado pelo governo) e é aqui que entra o tema da avaliação. Para que as coisas melhorem, as normas internas de auto-regulação (as únicas que agora existem) têm que ser complementadas com normas externas e depois transformadas em função delas.
Ao contrário dos mineiros os professores têm emprego fixo, razoavelmente remunerado e, pelo menos até há poucos anos, era um emprego que permitia ter tempo para dar mais atenção aos filhos ou mesmo para ter uma segunda actividade, nem que fosse dar explicações a muitos contos à hora e sem pagar imposto. Tanto quanto se sabe as escolas não vão fechar, os professores não vão ganhar menos nem correr o risco de ser despedidos, mas já quem pense em fazer greve às avaliações, provocando o colapso de todo o sistema de ensino, dizem que em defesa da escola pública.

Roma Antiga

Publicada por José Manuel Dias

Uma viagem pela Roma Antiga através do Google Earth. Desde o Coliseu ao Ludus Magnum, ao todo são 6700 edifícios em três dimensões, recriados a partir dos relatos sobre o ano de 320 depois de Cristo, no reinado do imperador Constantino. Uma visita graças à informação do Expresso, aqui. Imperdível!

E Marte aqui tão perto

Publicada por José Manuel Dias


Uma empresa portuguesa está a desenvolver tecnologia para a próxima missão a Marte. A HPS Portugal vai coordenar o desenvolvimento de um material para protecção térmica dos veículos a serem utilizados na próxima missão da Agência Espacial Europeia (European Space Agency-ESA) ao planeta vermelho. A próxima missão da ESA a Marte tem como objectivo recolher amostras do solo marciano, que posteriormente serão enviadas para a Terra. Durante a reentrada atmosférica, a sonda necessita de material resistente às altas temperaturas. A empresa portuguesa que está com este projecto é detida pelo Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial (INEGI) e pela empresa alemã HPS – High Performance Space Structure Systems, GmbH.
Fonte: Jornal Público aqui.

Inflação em queda

Publicada por José Manuel Dias


Em Outubro de 2008, o Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou uma taxa de variação homóloga de 2,3%, oito décimas de ponto percentual (p.p.) inferior ao valor observado em Setembro de 2008. Com estes números torna-se muito mais provável o cenário da inflação em 2008 fechar o ano mais próximo dos 2,8% do que dos 2,9%. Boas notícias para todos nós.

Líderes

Publicada por José Manuel Dias


O tempo de crise constitui um período rico para olhar o que se diz sobre a liderança. A razão é simples: os líderes ficam mais expostos durante os tempos adversos e a disponibilidade para os seguir aumenta. Dois perfis de liderança têm sido particularmente salientes durante os tempos difíceis, mas há outros.
Miguel Pina e Cunha, em artido de opinião no Jornal de Negócios, aprsenta-nos os vários tipos de liderança, concluindo " o mundo é feito de aprendizagens e erros, de humildade e de arrogância, de tempos bons e tempos maus. A economia de mercado espelha a vida tal como ela é, feita de pessoas melhores e piores, umas bem e outras mal-intencionadas. Mas trabalha com a realidade, e não com fantasias totalitárias que se recusam a aceitar que a imperfeição do mundo é parte da sua beleza".
Para ler na íntegra, clicar
aqui.

Keith Jarret - Autumn leaves

Publicada por José Manuel Dias

Uma de duas coisas

Publicada por José Manuel Dias



...ou a ministra começa a ceder no essencial ou acaba por desistir e tudo volta à estaca zero. É esse o objectivo final das corporações que governam de facto entre nós e do sindicalismo conservador que, em associação com elas, visa tornar o país ingovernável. Todos sabemos que é assim: na educação, como na saúde, na justiça, na administração pública, no poder local, no sector empresarial ligado ao estado. Por isso é que, independentemente do seu feitio, do seu método ou das suas razões, até, a derrota final de Maria de Lurdes Rodrigues representará o último sopro de vida de um país eternamente adiado. Depois disso, é unútil reformar o que quer que seja porque está dada a receita para o insucesso. Quem vier a seguir para governar o Estado escusa até de ter programa político: pode limitar-se a dizer que não vai deixar de pagar salários, pensões e subsídios, e toda a gente ficará tranquila.
Miguel Sousa Tavares, Semanário Expresso desta data.

Portugal escapa a recessão

Publicada por José Manuel Dias


O Produto Interno Bruto (PIB) português terá crescido 0,7% no terceiro trimestre deste ano, face ao período homólogo de 2007, conforme mostram as estimativas rápidas avançadas hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).Eudora RibeiroDe acordo com os mesmo dados, a economia portuguesa terá registado um crescimento nulo, entre Julho e Setembro, em comparação com o trimestre anterior, quando cresceu 0,3%.
Este comportamento fica em linha com as estimativas da maior parte dos economistas ouvidos pelo Diário Económico, que esperavam que os dados do INE revelassem hoje uma estagnação da economia, apontando para uma variação entre um crescimento de 0,1% e uma contracção de 0,5%, em termos trimestrais.
Já ao nível da variação homóloga, os peritos apontavam para um crescimento da economia portuguesa entre 0,6% e 0,8%, entre Julho e Setembro.
A economia portuguesa resiste assim a um cenário de recessão técnica, que consiste na retracção do PIB durante dois trimestres consecutivos, e também ao cenário de contracção que já se verifica em vários países da Zona Euro.
Fonte: Diário Económico, aqui.
O Público prefere um título "aterrador": "Portugal estagna no 3º trimestre", baseando-se no crescimento nulo no 3º trimestre. Desvaloriza, no entanto, que o conjunto de países da Zona Euro regista um crescimento negativo de 0,2%. Neste contexto, poder-se-á dizer que Portugal está a resistir muito bem.

Atenção à envolvente externa

Publicada por José Manuel Dias


Numa altura em que o sector automóvel está á beira do colapso, os fabricantes de motos conseguem ter alguma margem de manobra para crescer. Os preços baixos e a rápida mobilidade que permitem em centros urbanos estão a ajudar as vendas das ‘scooters’. Até Outubro, o mercado de ciclomotores subiu 14,6% enquanto que as motas (cilindrada superior a 50 cc) assinalam uma clara estagnação (-0,6%). “Admitimos que tenha havido alguma transferência de mercado dos motociclos [mais de 50 cc] para os ciclomotores [até 50 cc], mas globalmente é um sector que está a conseguir atrair novos clientes que não possuem condições económicas para comprar carros”, diz ao Diário Económico, aqui.

Obamania

Publicada por José Manuel Dias


"Há só uma coisa. Em troca de melhores salários os professores têm de ser mais responsabilizados pelo seu desempenho - e os distritos escolares devem dispor dos meios para se livrarem dos professores incompetentes. Até agora os sindicatos de professores têm resistido à ideia de indexar os salários ao desempenho..."
Barak Obama, in Audácia da Esperança [via blogue do Professor Carlos Santos]


Too many of my yesterdays - Peter Hammill

Publicada por José Manuel Dias

A terra a quem a trabalha?

Publicada por José Manuel Dias


Professores e avaliação. Um argumento muito ouvido por estes dias é o seguinte: "tantos professores na rua, devem ter razão". Quer dizer: por uma classe ter por larga maioria uma determinada posição sobre um determinado assunto da comunidade nacional, essa posição deve ser correcta. E devemos aceitar essa posição. Ora, a quantidade não se transmuta em qualidade só por si. Um erro, por ser maioritário, não passa a coisa certa por alquimia.Objecta-se: mas, como estamos em democracia, temos muitas vezes de aceitar o ditame da maioria, mesmo quando tenhamos razões para crer que a maioria está errada. Em democracia os iluminados não têm um lugar reservado. Certo. De acordo. Só que o problema não é esse.O problema é que, sobre problemas da comunidade como um todo, a maioria que interessa é a dessa comunidade como um todo. É ao país que cabe decidir o que fazer no sistema público de educação. Não é aos profissionais do sector. Alguns escandalizam-se quando se acusam os professores de corporativismo. Ora, o corporativismo incorpora precisamente esse raciocínio: pensar que o grupo encarregue profissionalmente de um dado sector é que deve decidir como esse sector se organiza. Mas isso está errado. É à comunidade como um todo que cabe essa decisão. E, em democracia, isso faz-se escolhendo maiorias parlamentares e governos.No tempos do PREC, quando estava na moda o slogan "a terra a quem a trabalha", eu tinha um professor (de História, lá em Aveiro) que uma vez disse numa aula: "a terra a quem a trabalha", não; "a terra a quem trabalha", sim. Aí estava a diferença essencial que continua em cima da mesa. A diferença que faz uma sociedade democrática onde as decisões políticas cabem ao conjunto da comunidade e não "a uma classe", qualquer que ela seja. Não é "quem está com a mão na massa" que decide que pão fazer - quando a massa e a fome é de todos.E nada disto é contra a "concertação", "negociação", o que quiserem chamar-lhe. Porque não pode haver verdadeira negociação em bases conceptuais podres.

Ensinar a poupar

Publicada por José Manuel Dias


Uma simples ida ao supermercado pode ser útil para o seu filho se ir habituando ao valor do dinheiro. A partir do momento em que a criança entra para a escola primária pode dar-lhe uma pequena quantia para, por exemplo, comprar o lanche. “Apesar de não podermos definir uma idade ideal, podemos afirmar que antes da entrada para o ensino básico pensar em dotar as crianças da ideia da responsabilidade ou de valor do dinheiro é uma ideia ilusória", diz o psicólogo Vasco Soares.
António Sarmento, em artigo no Diário Económico que pode ser lido na íntegra aqui, dá excelentes dicas para ensinar as crianças a poupar:
O que devo fazer para ensinar quais os gastos indispensáveis e os superfluos? Como é que deve ser feita a responsabilização do dinheiro?Devo vincular a mesada ao rendimento escola?É útil planear um orçamento familiar? São apenas algumas das questões que procura dar resposta.

Avaliação de professores sem contestação?

Publicada por José Manuel Dias


O governo regional da Madeira decidiu administrativamente, por portaria, avaliar com “bom” os professores em exercício no arquipélago. “Para todos os efeitos de avaliação do desempenho dos docentes contratados, de transição ao 6º escalão e progressão na carreira dos docentes do quadro, o tempo de serviço prestado nos anos escolares 2007/08 e 2008/09, considera-se classificado com a menção qualitativa de Bom”, determina o artigo 1º da portaria 165-A/2008, publicada a 7 de Outubro na II Série do Jornal Oficial da região. O segundo e último artigo adianta que “o presente diploma entra imediatamente em vigor”.
Fonte: Jornal Público, aqui.
Não é esta a avaliação que os bons professores desejam. Há que diferenciar desempenhos. Uma escola pública com qualidade exige avaliações sérias! Os sindicatos não protestam contra "este tipo de avaliação"? Admito que não. Afinal queixam-se que a avaliação obriga a "muita papelada", com esta avaliação só é preciso um papel: o da portaria 165-A!

Reitores não são Gestores?

Publicada por José Manuel Dias


Mariano Gago parece ter-se fartado das queixas das universidades em relação ao corte de verbas, acusando alguns reitores de serem maus gestores. Como se isso não bastasse, ainda avisou os prevaricadores que poderão ser substituídos. O presidente do conselho de reitores não gostou e veio prontamente lembrar que os reitores não são gestores.
Mariano Gago não é conhecido por decisões difíceis nem por afrontar interesses estabelecidos. Como o "lobby" dos reitores. É por isso que as suas declarações surpreendem. Mas o mínimo que se pode pedir ao ministro é que tome mais atitudes como esta. Porque no caso do financiamento das universidades tem razão. As universidades portuguesas precisam de perceber que o modelo que seguiram nas últimas décadas está obsoleto: não só os recursos públicos são escassos, como o país está a passar por uma profunda transformação sócio-económica que obriga a procurar alternativas. Desde a obtenção de outras fontes de receitas, até à reestruturação dos cursos que ministram (alguns não servem para nada). Desculpabilizar os erros de gestão nas universidades alegando que os reitores não são gestores é a confirmação de que os reitores não percebem o que lhes está a cair em cima. Porque têm mesmo de ser reitores (mesmo que não o sejam por formação). E se não o conseguem ser, que dêem o lugar a outros. O contribuinte é que não tem de continuar a pagar as suas ineficiências.
Camilo Lourenço, no Diário Económico, aqui.
Quando os recursos são escassos importa saber gerir, avaliando o custo-benefício das decisões que se tomam. Reclamar, pedindo mais recursos, já foi "chão que deu uvas". Há que mudar ou, então, dar a vez a outros.

Centro de desenvolvimento Bosch

Publicada por José Manuel Dias


"Aos nossos trabalhadores pedimos flexibilidade no ajustamento à sazonalidade da procura. Ao Governo pedimos que esta prática seja consagrada no novo código de trabalho", afirmou João Paulo Oliveira, administrador e representante do grupo Bosch em Portugal. À entrada da fábrica de esquentadores, em Aveiro, uma mensagem do presidente da empresa apela, também, directamente aos trabalhadores, recordando os problemas existentes no sector automóvel, dominante nas contas do grupo, e defendendo as virtudes da flexibilidade. Com um volume de negócios global de 46,3 mil milhões de euros, o grupo Bosch tem no sector automóvel 61% das vendas. Em Portugal, onde conta com seis unidades e o seu centro de competência mundial para o aquecimento de água doméstica, a área automóvel também domina. Em 2007, o grupo facturou 820 milhões em Portugal, menos 4,5% do que em 2006, e as exportações das suas subsidiárias em território nacional totalizaram 723 milhões, com o sector automóvel a absorver 56% das vendas, contra 61% no ano anterior.
Fonte: Semanário Expresso, aqui.

Bons exemplos

Publicada por José Manuel Dias


Manuel Madaíl, empresário e ex-autarca, está a construir um lar de idosos para oferecer à população de Aradas, uma freguesia de Aveiro. O apoio deverá estender-se aos estudantes e às mães solteiras.
Um empresário de Aveiro vai oferecer um lar da terceira idade à população de Aradas, a freguesia onde nasceu e onde foi presidente da Junta de Freguesia, entre 1976 e 2001. Manuel Madaíl, 75 anos, o mecenas de que falamos, está a investir 1,5 milhões de euros num equipamento inexistente em Aradas. Quarenta idosos vão beneficiar da nova infra-estrutura, dotada de lar, centro de dia e apoio domiciliário, já visível junto ao cemitério de Aradas.
Estaria a ser egoísta se nada fizesse pelos outros tendo para isso possibilidades", justifica. Manuel Madaíl vai entregar a gestão do lar à "paróquia". A única coisa que exige é que haja "justiça nas admissões".
Manuel Madaíl gosta de trabalhar no anonimato (recusou ser fotografado) e raramente aparece em acontecimentos públicos apesar de ser um dos mais respeitados e cotados empresários de Aveiro.
Fonte: Jornal de Notícias aqui.
A sociedade civil pode ter um papel mais relevante do que aquele tem tido, constituindo-se como o vértice de um triângulo que tem o Estado e o Mercado como parceiros. Importa, no entanto, que casos como o deste empresário frutifiquem. Valores e princípios podem ter tradução prática.

Em defesa da Escola Pública

Publicada por José Manuel Dias


Em Janeiro deste ano, a OCDE publicou um curto texto intitulado Ten Steps To Equity In Education que resumem bem os que poderão ser os contornos de políticas públicas com aquele objectivo. Critérios que são muito mais fundamentais para a avaliação das políticas educativas do que as proclamações oportunistas ou pavlovianas de quem transforma a “defesa da escola pública” na colagem a reivindicações laborais particulares.
Por mim, proponho que, usando as propostas do referido texto da OCDE, abaixo reproduzidos, se avalie quem, de facto e não na retórica, tem defendido a escola pública em Portugal, agora e nas últimas décadas.
Continuar a ler aqui. Rui Pena Pires defende que a "actual política educativa constitui, no essencial, uma defesa real da escola pública num contexto nacional em que esta se encontrava".

U2 - Elevation

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Menos funcionários públicos

Publicada por José Manuel Dias


Com a adopção de novas regras laborais no Estado, mais próximas do regime privado – progressão mais difícil na carreira, avaliação mais apertada, etc. – aumentou muito o número de funcionários públicos descontentes. O Governo – que tem como meta reduzir 75 mil postos de trabalho no Estado até ao final da legislatura – viu a oportunidade e decidiu facilitar a aposentação no Estado (mediante penalização). Este ano o resultado traduziu-se na saída de 22 mil funcionários públicos, a maioria do ministério da Educação (precisamente onde a contestação tem sido maior). No seu conjunto, a via da aposentação, combinada com o controlo nas admissões, tem sido o principal instrumento que o Executivo socialista tem utilizado para emagrecer a máquina do Estado (que desde 2005 perdeu 51 mil pessoas). Para o ministério das Finanças, que assiste ao êxodo, 2009 será a altura de perceber ao certo quem são estas pessoas que estão a sair, qual o seu nível de habilitações e experiência, que perda representam para a função pública. Esse passo é fundamental para combinar a necessária dieta de custos com o funcionamento cada vez melhor do Estado.
Fonte: Diário Económico, aqui.
Para saber se quem se aposenta no final deste ano vai ter uma pensão generosa é só espreitar aqui.

Nenhum serve?!

Publicada por José Manuel Dias


Eduardo Henrique da Silva Correia, Vitorino Magalhães Godinho, Vasco dos Santos Gonçalves , Rui dos Santos Grácio, Manuel Rodrigues de Carvalho, José Emílio da Silva, Victor Manuel Rodrigues Alves, Mário Augusto Sottomayor Leal Cardia, Carlos Alberto Lloyd Braga, Luís Francisco Valente de Oliveira, Luís Eugénio Caldas Veiga da Cunha, Vítor Pereira Crespo, João José Rodiles Fraústo da Silva, José Augusto Seabra, João de Deus Rogado Salvador Pinheiro, Roberto Artur da Luz Carneiro, Diamantino Freitas Gomes Durão, António Fernando Couto dos Santos, Maria Manuela Dias Ferreira Leite, Eduardo Carregal Marçal Grilo, Guilherme Pereira de Oliveira Martins, Augusto Ernesto Santos Silva, Júlio Domingos Pedrosa da Luz de Jesus, José David Gomes Justino, Maria do Carmo Félix da Costa Seabra e Maria de Lurdes Reis Rodrigues.
Foram estes os titulares da pasta de Educação desde o 25 de Abril de 1974. 26 personalidades(!) responderam pelo Ministério onde se verificou maior rotatividade de responsáveis. Uma média de 15 meses (!) por Ministro. Alguma justificação haverá por certo. A actual Ministra de Educação está em via de atingir um feito quase inédito: chegar ao fim do mandato. A contestação existente, sob a capa da crítica a "este modelo avaliação de desempenho", não se pode dissociar deste facto. Todas as reformas exigem estabilidade. Mudar de Ministro é sempre a melhor forma de "manter tudo como como está". Sabendo, como sabemos, que Portugal precisa de melhorar o funcionamento das suas escolas públicas seria uma má noticia para todos, inclusive para os que contestam Maria de Lurdes Rodrigues. Portugal teria desperdiçado uma oportunidade irrepetível.

Poupanças fiscais no IRS

Publicada por José Manuel Dias


A aprovação do Orçamento do Estado para 2009 contempla novos limites para despesas e investimentos dedutíveis para efeitos de IRS e deduções novas. Se quer saber o que se alterou e que benefícios fiscais pode obter consulte o guia de despesas e investimentos dedutíveis elaborado pela Deloitte. Fiacrá, também, a sabere qual é valor a gastar para obter a poupança fiscal máxima.

Boas notícias

Publicada por José Manuel Dias


A Euribor a seis meses que serve de referência para a maioria dos créditos habitação em Portugal, desceu 0,107 pontos percentuais, para os 4,544%, e a Euribor a três meses recuou 0,118 pontos percentuais, para os 4,474%, estando ambas em mínimos de 6 de Março. Por sua vez, a Euribor a 12 meses, recuou 0,105 pontos percentuais, para os 4,596%, o valor mais baixo desde 13 de Março.
Ontem, o Banco Central Europeu (BCE) voltou a descer os juros, pela segunda vez em menos de um mês, e o presidente da instituição, Jean-Claude Trichet, sinalizou a possibilidade de um novo corte na próxima reunião da autoridade monetária da Zona euro, em Sezembro.
Fonte: Diário Económico, aqui.
Boas notícias para as famílias que têm créditos habitação e para as empresas que se socorrem do crédito para alvancar as suas actividades. O sistema financeiro, depois da intervenção dos Governos e dos Bancos centrais, está em condições de revitalizar a economia.

Maior segurança

Publicada por José Manuel Dias


O aumento da garantia de depósitos para os 100.000€ está aqui legislado: Decreto-Lei n.º 211-A/2008, D.R. n.º 213, Série I, Suplemento de 2008-11-03. Não vale a pena, pois, guardar o dinheiro debaixo do colchão.

Cat Power - Lived In Bars

Publicada por José Manuel Dias

A lição americana

Publicada por José Manuel Dias


O discurso de vitória de Obama foi uma lição para os políticos portugueses, foi um discurso de estímulo em vez de ser deprimente, foi a devolução da vitória aos eleitores em vez do apelo ao culto da personalidade, foi uma mensagem de ambição em vez da ladainha do sacrifício colectivo.É evidente que os EUA são um grande país, mas o passado recente prova que isso não basta para que se pense grande, Bush foi um político pequeno, tão pequeno como muitos dos nossos. Ma mesma forma o facto de Portugal ser um país pequeno isso não obriga a que também pensemos pequeno, como é regra.
Um país constrói-se com objectivos ambiciosos, os grandes líderes são aqueles que mobilizam os cidadãos em torno de um objectivo e não os que transformam os eleitores num rebanho medroso, os grandes líderes são os que libertam a força da criatividade colectiva e não os que só se sentem seguros se os cidadãos se tornarem em admiradores condicionais e confiantes na capacidade do chefe.
Os americanos escolheram o líder que os estimula a trabalhar pela sua nação, os portugueses costumam escolher líderes em função do que os próprios dizem serem capazes de fazer. Não discutimos um projecto nacional, avaliamos promessas eleitorais e esperamos que sejam cumpridas com a mesma crença dos que fazem pedidos à Nossa Senhora de Fátima.
Talvez os americanos possam mas nós não, porque para que consigamos alguma coisa é necessário que o queiramos e isso implica empenho e participação e não esperar que um salvador faça o que uma nação não tem coragem de fazer. E até os salvadores que nos saem em sortes são salvadores menores, salvadores que desejam secretamente que a desgraça seja maior para que a sua pequenez seja menos evidente. Ou, pior ainda, salvadores que nos propõem as maravilhas de uma ditadura.
A lição que a América deu ao “velho Portugal” é que é preciso ambicionar para alcançar e que uma nação é obra de todos os seus cidadãos e não de apenas alguns que aparecem no momento e local certo para tomar o poder geri-lo como se os seus cidadãos fossem menores de idade. São necessários políticos que mobilizem em vez de arrebanharem os cidadãos, políticos cuja ambição ultrapasse o espelho das suas casas de banho.
Com a devida vénia do blogue O Jumento, com leitura integral aqui.

Barak Obama

Publicada por José Manuel Dias


O novo Presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, fez hoje um discurso de aceitação intenso e inspirado perante uma multidão de vários milhares de pessoas reunidas em Grant Park, Chicago. "Esta é a vossa vitória", declarou o senador, recordando as mudanças ocorridas no país durante as últimas décadas sob o ponto de vista de uma eleitora que, aos 106 anos, votou hoje em Obama, Ann Nixon Cooper. "Yes, we can", repetiu Obama várias vezes, num discurso que pareceu coreografado até à perfeição.Obama começou o seu discurso por recordar que a sua vitória nas eleições desta madrugada - que venceu por uma esmagadora maioria de 338 votos - põe em evidência que tudo é possível através do poder da democracia."Se ainda há alguém que duvida que a América é o lugar onde todas as coisas são possíveis, que questiona se o sonho dos nossos fundadores ainda está vivo, que duvida do poder da nossa democracia, teve esta noite a sua resposta"."Há muito que se anuncia, mas hoje, por causa do que fizémos esta noite, nesta eleição, neste momento definidor, a mudança está a chegar à América".
Fonte: Jornal Público, aqui.
A eleição do 44º presidente dos USA interessa a todo o Mundo. A sua eleição dá ainda mais valor à democracia. O "Yes, we can" teve tradução prática e, por isso, a "mudança está a chegar à América" e, esperemos, ao Mundo.

Alerta à navegação

Publicada por José Manuel Dias



As famílias portuguesas têm quase 130% dos seus rendimentos brutos comprometidos com dívidas; as empresas são citadas entre as mais devedoras da Europa e a dívida do Estado tende a aumentar. Bruxelas deixou um aviso claro ao excessivo endividamento da economia portuguesa, no relatório de Outono apresentado ontem. A crise financeira e o abrandamento da procura externa “deverão ser particularmente dolorosos, dado o desencontro entre a despesa agregada e as receitas observado durante uma série de anos na economia portuguesa”, lê-se no relatório. “A economia portuguesa é mais penalizada devido aos níveis de endividamento das famílias, das empresas e do Estado”, concorda Paula Carvalho, economista do BPI. A falta de liquidez nos mercados internacionais faz aumentar os custos com a dívida, penalizando por essa via os orçamentos das famílias e os balanços das empresas e do Estado. De acordo com as previsões da Comissão Europeia, o endividamento externo deverá atingir 11,6% do produto interno bruto (PIB) este ano e recuar apenas um ponto percentual em 2009.
Fonte: Diário Económico, aqui.

As cigarras da Europa

Publicada por José Manuel Dias


O dia mundial da poupança é uma ocasião para todos nós de reflectir sobre a nossa maneira de poupar. Segundo dados publicados pelo Eurostat, Portugal é um dos únicos Países da Zona Euro a não ter conseguido um único saldo anual positivo de "poupança líquida" desde 2001. Em termos simples, isso significa que o País está, em média, a "destruir poupança", vivendo à custo de um endividamento crescente junto do exterior.
No entanto, essa realidade média esconde situações contrastadas. O volume de prémios de seguros de vida, incluindo os PPR, aumentou de 61% entre 2004 e Junho de 2008. Os depósitos a prazo também cresceram de cerca de 30% entre Dezembro de 2004 e Agosto de 2008. Contudo, o esforço de poupança das famílias portuguesas "formigas" não consegue compensar o crescimento do endividamento das famílias "cigarras". O crédito ao consumo cresceu nesse mesmo período 66% e o crédito imobiliário 50%, tornando as famílias portuguesas nas mais endividadas de Europa.
Um artigo de Diogo Santos Teixeira, no Jornal de Negócios desta, para ler na íntegra aqui. " Os Portugueses, como os Americanos, têm de aprender a viver do que produzem" é o alerta que nos deixa. Depois não digam que não foram avisados...

Cogir ultrapassa as 60.000 visitas

Publicada por José Manuel Dias


Lisboa, Porto, Algés, Vila Real de Santo António, Albufeira, Aveiro, Ponta Delgada, Odivelas, Matosinhos, Abrantes, Gondomar, Ovar, Santarém, Maia, Viseu, Santo Tirso, Vila Nova de Gaia, Ílhavo, Caldas da Raínha, Senhora da Hora, Palmela, Pombal, Gondomar, Valongo, Arcos, Bombarral, Coimbra, Águeda, Guimarães, Rio Tinto, Ponta Delgada, Senhora da Hora, Vila Viçosa, Portalegre, Évora, Santa Maria da Feira, Oliveira do Bairro, são as localidades de alguns dos acessos do dia de hoje. Para além de Portugal também contamos com visitantes do país irmão, S.Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belém, Vitória, Porto Alegre, Cruzeiro, Recife, Manaus, Niterói, Santa Catarina,...e de Moçabique, África do Sul e Inglaterra. A internet faz o longe perto...
O Cogir (Cogitar+agir) agradece a todos os que por aqui têm passado.

Guns N' Roses - November rain

Publicada por José Manuel Dias

Sem Bancos não funcionamos...

Publicada por José Manuel Dias


O Conselho de Ministros reuniu ontem e tomou um conjunto de medidas em ordem a reforçar solidez do sistema financeiro. Nesse sentido decidiu: " disponibilizar cerca de quatro mil milhões de euros para garantir os aumentos de capital que os bancos portugueses vão ter de realizar depois ter sido decidido aumentar o nível de capitais próprios das instituições financeiras". Como explicou Fernando Teixeira dos Santos, o Banco de Portugal vai passar a "exigir às instituições de crédito que atinjam um nível de solvabilidade correspondente a 8% dos fundos próprios de base das instituições", o que vai "obrigar as instituições a reforçar a solidez financeira", ou seja, a aumentar os seus capitais.
Fonte: Jornal de Negócios, aqui.
Como é consabido o sistema financeiro é crucial para o funcionamento da economia, o mal de um sector circunscreve-se a esse sector mas no caso do sector financeiro os seus constrangimentos reflectem-se em todos os sectores de actividade. Não terá sido por acaso que medidas semelhantes já foram tomadas pelos Governos da Alemanha, da Inglaterra, de Espanha, da Dinamarca, para citar só alguns dos principais países da Europa. Faz bem o Governo ao tomar esta medida. Importa, no entanto, retirar desta crise as necessárias ilacções. Há que reforçar a supervisão do Sistema, condicionar o acesso ao exercício da actividade, condenar os prevaricadores, com o propósito de garantir a existência de operadores seguros e eficientes.

Election results

Publicada por José Manuel Dias


Nos próximos dias estas vão ser as palavras mais procuradas pelos eleitores americanos nas suas pesquisas na net. Muitos dos portugueses vão, também, querer saber o que se está a passar nas terras do Tio Sam. Para esses, deixo aqui alguns sites:
Obama ou McCain? O voto dos americanos dirá. Sondagens revelam que se Obama fosse português ganharia com mais de 90% dos votos expressos. Nos USA é diferente, a margem que que as sondagens lhe dão não é de molde a a garantir a respectiva eleição. De resto, nem seria inédito que o candidato com mais votos não fosse eleito Presidente, dado o tipo de sistema eleitoral em vigor. Uma coisa é, no entanto certa, George W. Bush dia 4 é o seu último dia. Vai deixar poucas saudades ao mundo e, presumo, aos americanos.

Leituras de domingo

Publicada por José Manuel Dias

Eric Clapton - Wonderful tonight

Publicada por José Manuel Dias

A importância do crédito

Publicada por José Manuel Dias


Mais de três mil alunos do ensino superior recorreram aos empréstimos criados propositadamente para o pagamento dos estudos, que dispensam um fiador e têm custos reduzidos, durante o primeiro ano de funcionamento do sistema de crédito.
No total, o montante dos contratos de crédito já concedidos é de 35,4 milhões de euros, que serão distribuídos ao longo do tempo de estudo dos alunos, dos quais 10 milhões já foram gastos,
O balanço foi feito pelo presidente da Sociedade de Garantia Mútua, José Figueiredo, que precisou que cerca de 3.200 alunos tiveram acesso aos empréstimos no primeiro ano. Para o presente ano lectivo, 2008/2009, o Governo aprovou uma dotação adicional que deverá permitir duplicar o número de estudantes que recorrem a este sistema para pagarem os estudos superiores.
Fonte: Correio da Manhã, aqui.
o crédito é um importante instrumento no deenvolvimento económico e social dos povos. A medida do Governo facilitando o acesso a crédito para frequentar cursos superiores é, pois, merecedora de aplausos.

Ranking das Escolas

Publicada por José Manuel Dias


O cenário não mudou. Continuam a ser os estabelecimentos de ensino privado a dominar a listagem das escolas secundárias, quer se analise atendendo às classificações de exame (CE), quer se olhe para as classificações finais das disciplinas (CFD). No topo das listas estão escolas situada em grandes centros urbanos.
Continuam a ser os estabelecimentos de ensino privado a dominar os
rankings das escolas secundárias, atendendo aos resultados obtidos no final do 12.º ano. E isto verifica-se em ambas as listagens feitas, ou seja, na que foi elaborada tomando em linha de conta apenas as classificações obtidas nas provas de exame, e na que foi produzida partindo das classificações finais das diversas disciplinas.
Fonte: Jornal de Notícias, aqui.
No que concerne às escolas públicas do Distrito de Aveiro mercem referência os seguintes estabelecimentos de ensino (Notas de Exame):
Escola Secundária/3 Esmoriz - 33ª, média de 12,98; Escola Secundária/3 Adolfo Portela - Águeda - 47ª, média de 12,51; Escola Secundária/3 de Albergaria a Velha - 48ª, média de 12,51; Escola Secundária/3 José Estêvão - Aveiro, 57ª, média de 12,26; Escola Secundária/3 Dr. Manuel Laranjeira - Espinho, 93ª, média de 11,81; Escola Secundária/3 João Silva Correia - S. João da Madeira, 94ª, média de 11,79;Escola Secundária Homem Cristo - Aveiro, 95ª, média de 11,79; Escola Secundária/3 Ferreira de Castro - Oliveira de Azeméis, 125ª, média de 11,58; Escola Secundária Mário Sacramento - Aveiro, 144ª, média de 11,46; Escola Secundária da Gafanha da Nazaré - Ílhavo, 147ª, média de 11,44
Alguns apontam defeitos aos modelos de que serviram de suporte ao ranking mas uma coisa parece certa existem escolas com meios sócio-económicos muitos semelhantes que têm desempenho diferenciados e a culpa (ou mérito) não poderá imputar-se exclusivamente aos estudantes. Os resultados também são determinados pela qualidade e empenho dos professores. Da leitura do ranking podemos concluir que existem escolas com excelentes resultados e outras que se quedam pela mediania. Indagar das razões de níveis diferenciados de desempenhos é vital para conhecermos as melhores práticas. Neste enquadramento a avaliação de escolas e professores é, pois, uma exigência social, associada à prestação de contas e à aferição da qualidade do ensino.