O ministro do Trabalho reagiu esta sexta-feira à manifestação da Função Pública a reivindicar maiores aumentos salariais recordando que a actualização de 2,9 por cento proposta pelo Governo é a maior dos últimos anos. Segundo a agência «Lusa», Vieira da Silva, que falava à margem da cerimónia como que foi assinalado em Lisboa o 2º aniversário da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), salvaguardou que a questão é tutelada pelo seu colega das Finanças, mas defendeu que a actualização de 2,9 por cento é possível «porque o País está numa situação melhor» do que em anos anteriores. A Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública pretende uma revisão salarial na ordem dos 3,5% contra a proposta governamental de 2,9%, tendo por base uma previsão de inflação de 2,5%.
Fonte: Agência Financeira, aqui.
O maior aumento dos últimos 5 anos - 2,9% - leva para a rua 25.000 manifestantes. Não estão satisfeitos, apesar do "generoso aumento ditado por razões eleitoristas", para usar os termos da oposição ao governo. O acréscimo real dos salários é, segundo dizem, insuficiente. A questão é saber se é possível suportar aumentos quando as receitas fiscais tendem a diminuir com o arrefecimento da economia. Deveriam dar-se por felizes, pois, como diz a minha tia Manuela "recebem a tempo e horas e o patrão não falha". De contentes dói-lhes os dentes, diz ela.
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