Deparámos com este artigo na "The Economist" e somos tentados a pensar que Portugal está a mudar. Temos, no entanto, presente que o que se diz, nem sempre é concordante com a realidade. Neste estudo rivalizamos com os alemães, com menos de 10% dos inquiridos a admitir que contribuem para economia subterrânea. Recentemente, foi, também, divulgado este estudo, da responsabilidade de Friedrich Schneider, da Universidade austríaca de Linz, onde se conclui que o peso da economia paralela está a diminuir em Portugal. No caso concreto do nosso país, os valores da economia subterrânea são de 22,7% do PIB em 1999/00, de 22,5% em 2001/02 e 21,9% em 2002/03.
Ninguém duvida que a economia paralela retira aos cofres do Estado milhões de Euros. Estima-se que esse valor terá andado próximo dos € 6.000 milhões em 2002. Hoje, com a melhoria de eficiência da máquina fiscal a fuga será consideravelmente inferior, como, de resto, as notícias parecem confirmar. Poderemos, então, dizer que estamos no bom caminho!
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