A reforma [administrativa] portuguesa [o Simplex] é um exemplo de como medidas relativamente simples, desenhadas num curto espaço de tempo e concretizadas com relativamente pouco dinheiro, podem ter um impacte muito significativo na actividade das empresas”, sublinhou ao Público Caralee McLeish, uma das co-autoras do relatório Doing Business 2007 - How to reform, ontem apresentado pelo International Finance Corporation, o braço do Banco Mundial para o sector privado. O relatório, de acordo com notícia do Diário Económico do dia de ontem, elogia simplificação de processos de criação de novas empresas e diz: “o país executou a maior reforma do mundo” a este nível. Em Aveiro, desde o início deste projecto, em Julho de 2005, até Junho passado foram criadas 974 empresas na hora, com um tempo médio de atendimento por constituição de 41 minutos.
Portugal é hoje um país que oferece melhor condições aos empresários para fazerem negócios, de acordo com notícia do Jornal de Negócios de ontem. No espaço de um ano, o país subiu cinco lugares e figura agora na 40ª posição do "ranking" do Banco Mundial que compara o ambiente regulamentar aplicável às empresas em 175 economias, logo atrás de Espanha e bem à frente de países como Itália (82º lugar) e Grécia (109º) que pertencem igualmente à Zona Euro.
(*) Título de notícia do Diário Económico de 06 de Setembro p.p.
Eu respeito bastante os dados estatísticos. Alias, sou bastante obcecado por estatisticas e acho que retratam a realidade que de outra forma dificilmente seria feito de uma forma objectiva.
Concordo que a medida da empresa na hora é muito importante para o ambiente económico, e até gosto que estas notícias empolguem a economia.
Infelizmente, e aqui estou-me a despir de cores ou disputas partidárias, não vejo a mesma dinâmica empresarial como por exemplo na Grécia, cujo crescimento económico continua suplantar o nosso, apesar de significativos atrasos nas reformas e mesmo nos níveis de desenvolvimento que se quer equilibrado.
De qualquer forma, antes estar à frente neste ranking do não estar em nenhum, desde que não seja extrapolado para conclusões precipitadas.
Cumprimentos
Caro Miguel Reis
Registo o teu comentário, com muito agrado. Um país só será competitivo se as suas empresas também o forem...Faço votos que o teu projecto empresarial decorra de acordo com a tua expectativa. Portugal precisa de empresários da tua estirpe.
Um abraço
Carlos Martins
Agradeço o comentário que, de resto, subscrevo em parte. Portugal está, a meu ver, no bom caminho. Cada um tem, no entanto, de cumprir com o seu papel: o Estado, os empresários e os trabalhadores. Neste domínio o Governo fez o que lhe competia...mas existe, ainda, muito por fazer.
Um abraço
Pois... Por aqui os ventos são bem, outros e temos de nos debater com as forças contrárias...
Há uma cultura do impedimento e do desfavorecimento, mas meio que aos trancos e barrancos, no país de maior volume de importaos, vamos empurrando de barriga e fazer desse país continental, uma terra séria, não me parece que será um trabalho fácil e nem tampouco de curto ou médio prazo...
Então vamos levando e parabenizo quem se dá conta de que pode e deve melhorar, sempre.
Obrigada por tua passagem no Lâmina.
Te deixo beijo de bom final de semana.
Cris
algo bom é bom para nós e para o País
:)
Ah! meu querido,em terras brasileiras é a cultura do atrapalho econômico. O sujeito leva 6 meses para cumprir toda a burocracia exigida. O mesmo tratamento dado uma grande empresa é dado as médias e pequenas. Daí porque o mercado paralelo informal ser tão grande.
Bjs
Se é assim tão bom porque continuamos a pertencer à cauda da Europa??? Não entendo...
O Brasil precisa tomar lições de Portugal...
Abs.