Imaginemos um grande petroleiro a atravessar o oceano. Um navio potente. Uma viagem bem preparada. Um dia, sem mais nem menos, ouve-se um barulho estranho e o motor avaria. O barco fica parado. O capitão do navio manda chamar, de imediato, os técnicos de reparação que se mostram incapazes de recolocar o motor a funcionar.
Socorre-se, então, de um técnico credenciado que manda buscar ao porto mais próximo. Este trabalha de forma empenhada durante dois dias mas sem obter quaisquer resultados. Solicita-se, então, o melhor engenheiro naval do país mais próximo. Trabalha dia e noite mas nada. O petroleiro continua parado.
Finalmente a companhia de navegação resolve chamar um dos maiores especialistas do mundo na reparação daquele tipo de motores. Ele chega, olha demoradamente para a casa de máquinas e ouve o barulho com atenção. Pede para desligarem o motor. Abre a mala que tinha trazido. Retira um pequeno martelo e dá uma pancada firme numa válvula vermelha que estava ligeiramente solta. Guarda o martelo na mala. Pede para voltarem a ligar o motor e tudo funciona com normalidade.
Uma semana depois chega a factura aos escritórios da empresa de navegação. O especialista tinha cobrado € 20.000,00.
- Como é que os seus serviços custaram € 20.000,00?! Uma hora de trabalho e uma única martelada! - questinou a direcção da companhia.
Consultado novamente, o especialista remeteu factura discriminada:
- Para dar uma martelada : € 100,00.
- Para saber onde a dar : € 19.900,00.
O que conta verdadeiramente não é dar a martelada, é ter os conhecimentos adequados que nos permitam saber onde a dar. Ao melhorarmos as nossas competências, criamos condições para saber como podemos intervir de modo mais eficiente e eficaz. Todo o tempo dedicado à formação deve, pois, ser encarado como um investimento...
Pena o blog ser incompatível com o Mozilla Firefox...
Completamente de acordo, a formação é essencial, o investimento nos recursos humanos, se bem aplicados, trará a medio prazo frutos visiveis!
Aproveito aqui a oportunidade para louvar, elogiar, o Instituto de Formação Bancaria, que no decurso dos últimas duas decadas, tantas portas abriu, tantos instrumentos de trabalho nos ofereceu, tanta mais valia criou, neste país, onde há vinte anos atrás um simples computador era o bicho papão de tantos trabalhadores :)
Cresci muito graças a todos os cursos que frequentei, mesmo em horario pós laboral (fora do IFB),
sinto saudades desse tempo em que fazia uma panela de sopa ao domingo à noite;) para alimentar a familia que ia ficar sem mim ao jantar :) no decorrer dos cursos, a aprendizagem, o m/crescimento pessoal, intelectual e profissional, valia pelo sacrificio!
Quem não gosta de corresponder às expectativas sãs dos seus superiores????
Quem não gosta de atender um telefone com um sorriso nos lábios -porque se sente bem naquela cadeira- e poder corresponder ao que lhe pedem de forma eficaz e eficiente??
Criei hoje um post, que gostaria que lesse...assim o entendo, assim entendo o crescimento empresarial e humano.
Um beijinho, bom fim de semana e mil desculpas por tão alongado comentario...
Vanda
Ola Vanda!
Apesar dos riscos de ser juíz em causa própria, uma vez que sou Formador no IFB, não queria deixar de expressar a minha concordância com o juízo que produziu.
Já tive oportunidade de ler o Post. Uma mensagem eficaz, suportada em fotos muito bonitas. Parabéns! Grato pelo contributo.
Bjs