As metáforas da gestão

Publicada por José Manuel Dias


A "Harvard Business Review" (HBR) publicou na última edição um artigo de 11 páginas que diz que, para sobrevivermos ao colapso financeiro e à recessão global, temos que fazer como Muhammad Ali no dia do "combate histórico" no Zaire contra George Foreman. E a lição que podemos retirar é que, para sobreviver à turbulência nos mercados, temos que ser ágeis e firmes para absorver os golpes que forem desferidos. O artigo sintetiza os argumentos elencados em diferentes gráficos, diagramas e uma matriz 2x2, cujos parâmetros são a agilidade e a capacidade de absorção.
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Em termos comparativos, pode dizer-se que a teoria da gestão é simples. Todos sabemos o que é necessário para sobreviver à actual turbulência nos mercados. Não são precisas 11 páginas de paralelismos "boxistas" para no-lo explicar. Precisamos de reduzir custos, correr menos riscos, poupar, sair dos mercados onde não temos êxito e fugir da economia - ou não. Em todo o caso, há duas coisas que não temos de fazer: "flutuar como uma borboleta ou picar como uma abelha", como disse um dia Mohammad Ali para explicar o seu segredo - mover-se ágil e graciosamente ou desferir um soco incisivo.
Lucy Kellaway faz uma análise crítica das metáforas usadas na gestão, com tradução de Ana Pina, para ler na íntegra, no Económico, aqui.

1 comentários:

  1. Arábica disse...

    Muito bem analisado.

    Sou do tempo da equipa de remo.

    Consegui sobreviver sem desferir um golpe certeiro (com o remo) na cabeça do timoneiro.

    O que tudo indica, não ser capaz de aplicar os principios do boxe na actualidade.

    Metáforas à parte, vivemos de facto uma situação dificil.


    Bom fim de semana, beijos