Défice Público (*)

Publicada por José Manuel Dias


O défice público do ano transacto ficou cerca de 600 milhões de euros abaixo do esperado, beneficiando de uma cobrança de receitas que ultrapassou o previsto e de uma evolução das despesas em linha com o orçamentado, afirmou hoje o ministro das Finanças.
Em conferência de imprensa para a apresentação da execução orçamental do subsector Estado até Dezembro, Fernando Teixeira do Santos disse que o saldo das contas públicas totalizou cerca de 7400 milhões de euros negativos, menos 1740 milhões do que em 2005 e 593 milhões abaixo do orçamentado.
As receitas públicas subiram 8,3 por cento, para 35 mil milhões de euros, perto de 600 milhões de euros acima do orçamentado, num ano em que as receitas fiscais cresceram, 7,2 por cento. Despesas com pessoal caíram 2,0 por cento. Do lado das despesas o crescimento foi de 2,4 por cento face ao ano anterior, em linha com o previsto, totalizando 43 mil milhões de euros. O Estado conseguiu limitar a evolução dos gastos com os funcionários públicos, com as despesas com o pessoal a caírem 2,0 por cento. Só as remunerações certas e permanentes (salários) baixaram 1,5 por cento. O valor final do défice público, que inclui, para além do subsector Estado, as autarquias, as regiões autónomas, os fundos e serviços autónomos e a Segurança Social, só será conhecido depois do apuramento destes subsectores, ainda durante este trimestre.
Fonte : Jornal Público de 23 de Janeiro
(*) O Défice Público (ou Défice Orçamental) corresponde ao saldo negativo das Contas Públicas, ou seja, à diferença entre as despesas do Estado e as suas receitas durante um determinado período de tempo (geralmente considera-se o período um ano).

3 comentários:

  1. Anónimo disse...

    Ora aí está uma boa notícia.

  2. Anónimo disse...

    Muito interessante este tema para um blog!

    Um local..onde muita gente passa...e sempre vão ser informadas como vai o nosso país ...

    Eu gosto de aqui vir!

    Abraço da
    Maria

  3. Guilherme Roesler disse...

    José,

    o Brasil é uma contradição: se temos défict reclamamos, e se temos superavit o governo não gosta (!).

    Ninguem entende as razões de Estado.