Consolidação Orçamental e Objectivo 2009

Publicada por José Manuel Dias


"O comissário europeu para os Assuntos Económicos, Joaquim Almunia, felicitou o Governo português pelos esforços de consolidação orçamental que tem vindo a fazer e disse que a consolidação portuguesa "é verdadeira, não artificial".
A notícia do "Jornal de Negócios" pode ser lida aqui.
"Orçamento difícil, mas o tom deixou de ser de crise. Agora o acento tónico está nas medidas para as pessoas no investimento, nos impostos, nos vários ministérios. Isto é o que marca o relatório do OE, que vai ser hoje apresentado oficialmente pelo ministro das Finanças, mas a que o Diário Económico teve ontem acesso numa versão quase final, depois de ter sido aprovado em conselho de Ministros."
A notícia do "Diário Económico" poder ser lida aqui.
Os números do OE ainda não são conhecidos em detalhe mas sabe-se que o investimento público vai registar um acréscimo e que a massa salaria da função pública vai aumentar. Esperemos que não se ceda à tentação de querer agradar pensando, desde já, em 2009.

3 comentários:

  1. Cleopatra disse...

    ..."que a massa salaria da função pública vai aumentar. Esperemos que não se ceda à tentação de querer agradar pensando, desde já, em 2009. "

    Esperemos que não...Esperemos que não.
    Sempre que quero sossegar os medos qto a economias decadentes..venho aqui.

    Agora já vejo o blog formatado mas, qdo abro para comentários fica tudo " torcido"...
    Que coisa.....

  2. Terra e Sal disse...

    É bom sabermos que se vai encontrando o equilíbrio das contas, meu Caro José Manuel Dias:
    Todos sabemos que encontrando-se os pratos da balança paralelos, tudo será mais fácil.
    São os empréstimos no exterior que chegam com um preço de juros mais baixos, é a garantia de solidez e confiança lá fora, e até mesmo cá dentro.
    Por isso, teoricamente, pelo menos, haverá até mais investimento tanto nacional como estrangeiro, sinónimo de criação de riqueza.
    Mas como já é habitual nos meus comentários meu Caro JMD, transporto-me sempre para o outro lado da questão, e como não há “bela sem se não” eu questiono-me:
    É anunciado por exemplo, entre outras, que a partir do ano que vem, os reformados com uma pensão de 635 €, ou seja, pouco mais que cento e vinte contos por mês, na moeda antiga, vão merecer pagamento de IRS, o que, como sabe, vai abalar a vida doméstica no tal equilíbrio que pretendemos para o país.
    Ou seja, o Estado procura equilibrar as contas públicas, e os portugueses, cada um “per si”,vai entrar em “derrapagens” e aflições, com todas as consequências funestas que daí advêm.
    Não compreendo muito bem, quando o Ministro das Finanças diz que não há justiça se as pessoas activas profissionalmente, pagarem sobre esses ordenados equivalentes, e os reformados não.
    Ora, o senhor Ministro das Finanças se calhar esqueceu que, um idoso, em princípio, tem despesas acrescidas nas farmácias para manutenção da sua saúde, que em princípio é mais debilitada que a de um jovem de 20 ou 30 anos, além de que, a saúde no nosso país, mesmo para os pobres, infelizmente,não é nada barata.
    Por outro lado, um especialista em contas, devia saber que um reformado, trabalhou 36, 40 ou mais anos e que portanto os descontos feitos durante décadas e décadas, foram “depósitos sem juros” e que poderão compensar os poucos anos que lhe restam de vida.
    Penso que, os dinheiros têm de se ir buscar onde eles existem a rodos, e não a bolsas depauperadas.
    É tudo uma questão social ou de capital, meu bom Amigo.
    Cumprimentos JMD e um bom domingo.

  3. Anónimo disse...

    Caro, J.M.Dias!
    Não creio que o governo vá estragar o bom trabalho que tem efectuado caindo numa tentação eleitoralista, de qualquer modo é natural que haja em algumas áreas alguma folga que possa ser bem canalizada em termos de investimento, de modo a dinamizar um pouco a nossa economia.
    Um grande abraço!