Em Setembro de 2006, o número de desempregados registados no distrito de Aveiro era de 31.818, um decréscimo de 4,35 por cento comparando com o mesmo mês do ano passado.
Aveiro, continua a ser o quinto distrito com mais desemprego registado. O número de desempregados registados representa 8,9% da população activa do distrito.
As mulheres continuam a ser mais afectadas: são 20.064 em Setembro 2006, 63% dos desempregados registados e os de longa duração atingem 14.251 trabalhadores, 44,8% do desemprego do distrito.
O desemprego registado dos jovens com idade inferior a 35 anos, é de 12.240, 38,5% do desemprego registado no distrito e o registado na faixa etária dos 35 aos 54 anos, é de 13.360, 42% do desemprego registado no distrito.
Aveiro, continua a ser o quinto distrito com mais desemprego registado. O número de desempregados registados representa 8,9% da população activa do distrito.
As mulheres continuam a ser mais afectadas: são 20.064 em Setembro 2006, 63% dos desempregados registados e os de longa duração atingem 14.251 trabalhadores, 44,8% do desemprego do distrito.
O desemprego registado dos jovens com idade inferior a 35 anos, é de 12.240, 38,5% do desemprego registado no distrito e o registado na faixa etária dos 35 aos 54 anos, é de 13.360, 42% do desemprego registado no distrito.
O seu Blog tem tanta informação, que a esta hora já não consigo comentar decentemente nada!!!
Volto com mais neurónios e mais morena!
Claramente o Distrito de Aveiro é um caso paradoxalmente estranho e paradigmatico.
Estranho porque é normalmente associado a inovação e novas tecnologias, sendo que apesar disto engloba ainda elevado tecido empresarial baseado em mão-de-obra pouco especializada. Como tal, ressente-se sobremaneira da alteração estrutural que a economia portuguesa tem vindo a sofrer, nomeadamente na perda de competitividade desse campo e a substituição por um tecido empresarial de cariz marcadamente tecnologico e inovador. Diria que Aveiro está com um pé em cada um dos casos.
Paradigmático porque não obstante o rótulo de distrito virado para as novas tecnologias e inovação (com grande impacto da UA) e apesar de ter grande quantidade de mão-de-obra especializada, jovem e com formação de qualidade, não conseguiu até agora, tal como o resto do País, integrar e mudar o seu paradigma, renovando e integrando os jovens recem licenciados. Pior que isso, trata-se claramente de um dos distritos com maior incidencia de desemprego e ao mesmo tempo com elevada quantidade de jovens em idade activa.
Causas? Eu pessoalmente gosto de apontar o dedo à legislação laboral e a sua rigidez por lado, e à falta de empreendedorismo e formação dos empresários. Quanto ao primeiro, penso que o argumento do aumento do desemprego esbate-se no que referi acerca da mundaça de paradigma de competitividade; quanto ao segundo, as coisas são mais complicadas. A aposta no empreendedorismo dos jovens é uma solução, mas é preciso sempre ter em conta a facilidade de acesso a investidores, como por exemplo ao capital de risco, que tantas dificuldades ainda impõe.
Cumprimentos.