Os bons professores usam a memória como armazém de informação, os professores fascinantes usam a memória como suporte da criatividade. Os bons professores cumprem o conteúdo programático das aulas, os professores fascinantes também cumprem o conteúdo programático das aulas, mas o seu objectivo fundamental é ensinar os alunos a serem pensadores e não repetidores de informação.
In Pais brilhantes, Professores Fascinantes, CURY, Augusto (2003), Editora Pergaminho, Cascais
Viva José Dias
Que bom seria se o nosso ensino assim se comportasse.
Embora eu reconheça que tive professores no secundário, muito perto dessa realidade.
Talvez agora com o processo de Bolonha. Mas tem que existir maior responsabilidade e compromisso.
Um abraço
Exato, Jose Manuel. E encinar ,além de tudo tem que ser um grande prazer.Boa semana para tí!.
Já li este livro 3 vezes. Recomendo a todos os pais e professores!
Jose, a grande questão da pedagogia moderna é ensinar a pensar e armazenar informações. Repetição é atraso para as crianças e para o pais.
Abraços,Guilherme
Sempre entendi que ensinar não era repetir.
Ensinar não era nem é, debitar os ensinamentos já aprendidos.
Ensinar é esmiuçar, analisar, pôr em causa, inquirir, questionar, duvidar e concluir.
E aprender é sem dúvida fazer também esse percurso.
Aprender é transformar o adquirido, e ainda, depois ainda, voltar a questionar o que foi dado como assente.
ASté que não possam restar dúvidas ou questões... ou seja,... todos os dias ensinar é aprender e aprender enquanto se ensina!...
Bem, deve ser fome. Tá na hora de almoço!
Bom dia!
Infelizmente no nosso pais insiste-se em fazer os alunos decorar uma série de inutilidades. Eu fui vitima mas delizmente desenterrei a cabeça e procurei colmatar as lacunas que o ensino em Portugal me deixou...
Bjicos
Adorei este post!
E digo mais: os bons professores emocionam-se quando vêem o seu trabalho dar frutos :)
Cumprimentos
Um professor fascinante muda os seus alunos, sempre para melhor, uma vez que os prepara para a vida. O professor deverá semear nos seus alunos o sentido de identidade, autonomia e responsabilidade... Não se pode dissociar a Escola da Vida.
Pois... os segundos educam.
Concordo com a stôra. :-)
Também gostei do post.
nãi acredito....comprei ontem o livro na Fnac....
um fascínio..........
Boa tarde.
estava a ler o post, e a reconhecer essas palavras... só depois, no final, vi de onde as conhecia... tenho esse livro... :)
beijinhos
Interessante dissertação...teoricamente é uma verdade mas na prática, raramente acontece. Boa semana!
Olá visitem os meus blogs, comentem preciso da vossa opinião para crescer...
Um Obrigada muito grande,
Um Feliz Natal com um beijinho de coração
Conceição Bernardino
http://amanhecer-poesia.blogspot.com
http://sentidos-visuais.blogspot.com
Olá!
Gostei, reflecte muito daquele que deve ser o perfil do professor dos nossos dias.
Bjs. Boa noite.
Não consigo ler o texto porque ele me aparece sobreposto, lamento mas já percebi que é sobre um dos calcanhares de Aquiles de Portugal, a educação...
Queria na mesma desejar votos de um feliz Natal para si e todos os seus.
Beijinhos.
...Sorriso...
...
Talvez, todos nós, se procurarmos na memória, encontremos um professor que nos mostrou caminhos... que nos abriu neblinas face às dúvidas, mas nos alertou que, apesar de ser difícil, as escolhas seriam sempre nossas, que nos disse 'gostei so teu trabalho. Agora o passo seguinte é ires mais além... competir contigo, ao ritmo do prazer que é o aprender'...
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Todos nós tivemos um professor que, ao propôr um trabalho, nos murmurou em tom de segredo 'surpreendam-me'.... não façam o que todos sempre fizeram... sejam vocês. Sem medo.
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Todos nós tivemos um professor que a par do curriculum vitae, nos disse que existe o curriculum feito de vitae... aquele que contém a história dos afectos, dos momentos bons e menos bons, que faz de nós as pessoas que somos... e que um aluno é, acima de tudo, A pessoa.... com nome, identidade cultural... e que idade biológica expressa num número pequeno... não implica que não tenha já tatuagens de vida profundas...
...
Há umas semanas atrás, após 10 horas seguidas na escola (como todas as 6ªs)... encomendei algo para jantar, com entrega ao domicílio.
Ao abrir a porta, um homem jovem olhou muito sério para mim...
« -Lembra-se de mim? Sou o ****. Aquele que costumava fazer muitos disparates nas aulas, porque estava zangado com a vida. Lembra-se? Aprendi consigo que tinha a escolha: ou continuar zangado... ou, a partir daquele dia, procurar mudar o que podia e ter um objectivo. Escolhi fazer as pazes com o mundo e arrumar o passado.»
...
Eu fiquei calada, a morder o lábio inferior, como acontece sempre que algo fala mais alto que as palavras...
«- Ah... e há algo que não sabe. Até hoje, foi a única pessoa que me chamou 'filho'... nunca esqueci isso.»
...
Naquela altura, este meu ex-aluno teria 13... 14 anos...
...
E são estes momentos que me fazem ter a certeza de que não seria feliz em mais nenhuma profissão...
Abraço
Ni*
Muito interessante.Eu que sou educadora entendo perfeitamente o que quer dizer. A criatividade aliada ao saber faz milagres.
Um abraço
Marisa