Quem já não não cometeu erros na transcrição de números? Quem já ouviu um nome que pouco mais tarde se apagou da memória? Quem já não falou com amigos e/ou clientes e foi confrontado com a pergunta : onde é que está(s) ?!
São situações vivenciadas de modo recorrente e que podem ser tendencialmente eliminadas se conseguirmos praticar a escuta activa. Não basta ouvir, é preciso captar o significado do que o nosso interlocutor está a dizer, exigindo-se, por isso, motivação e disciplina.
Para praticar a escuta activa devemos observar os seguintes procedimentos:
1- Estar consciente de si próprio. "Ouvir" com olhos, cabeça e ouvidos, olhando o interlocutor nos olhos e inclinando-se ligeiramente para a frente, de vez em quando reforçando a atenção.
2- Centrar a atenção no interlocutor.Tentar descobrir aquilo que , de facto, pretende dizer e , por via das perguntas, clarificar a sua mensagem.
3- Repetir o que se ouve. Reformular por palavras próprias aquilo que se entendeu que foi dito, tanto no que concerne às ideias como aos sentimentos.
Estudos já realizados comprovaram que, por regra, ouvimos metade do que é dito, prestamos atenção a metade do que ouvimos e lembramo-nos apenas de metade do que prestámos atenção. De facto, temos a tendência para ouvir o que queremos ouvir e ver o que queremos ver. Em resultado deste facto, a mensagem percebida por nós é muitas vezes completamente diferente daquela que o emissor desejava transmitir. A escuta activa visa, assim, melhorar a compreensão da mensagem.
eu estou atenta:)
mas tb não podemos estar sempre em escuta activa......pq isso não é mais do que estar concentrado ... perceber/entender tudo o que nos é dito..enfim apreender....
jocas maradas
É interessante este conceito da "escuta activa". Conheço-o como "troca de energia", para quem gosta de livros new age. Eu chamo-lhe, tão só, "atenção" ou "falta de egoísmo". (Até no célebre programa CSI se aprendem técnicas para melhorar esta "capacidade"... Claro que, ali, são técnicas de interrogatório! LOL) Mas, a verdade, é que há poucas pessoas a praticar... É pena...
Diria ainda - peça licença e tome notas, anote em papel o que lhe parecer mais relevante...
Bom, lendo o post e pensando no que é efectivamente a prática, principalmente nas áreas de atendimento, soa estranho..., muito estranho.
Cpts
Hola José Manuel..
Algo extraño hay que no me ha permitido leer tu post. Espero pronto lograr leerlo :(
Un abrazo..
Shi..
Salve, José Manuel,
eis um bom antídoto contra o famoso "ouvido seletivo"...
Abs.
Penso que não podemos estar todo o dia em "escuta activa", seria extremamente aborrecido.
E logo eu, que sou tão distraída !
***
Quantas vezes já não houve mal entendidos e discussões fortes por causa de não ouvirmos tudo o que o outro diz? Realmente temos um ouvido selectivo... O pior é quando esse ouvido só ouve o que não quer, ou o que mais prejudica quem ouve...
Tenho observado que as pessoas não gostam de ouvir. Numa conversa, cada qual quer falar, desabafar, expor, contar, impor a sua opinião, mas fica impaciente ao ouvir o que o outro tem a dizer. Por isto, prefiro conversar com o meu gato (miau ). Ele, como ninguèm me ouve pacientemente. rsrs
Muito assertivos estes procedimentos e bons conselhos.
pois é verdade
...
por mim falo que me distraío com alguma facilidade, por isso tento de algumo modo sempre inverter essa situação, isto é estar atenta
...
sempre que consigo
:)
"...Em resultado deste facto, a mensagem percebida por nós é muitas vezes completamente diferente daquela que o emissor desejava transmitir."
Em parte, concordo com esta conclusão, embora ñ seja 100% 'conclusiva'.
Na realidade, para além da escuta activa, há uma mensagem 'codificada' q passa pelos signos/significantes e estes ficarão sp aquém das intenções dos q a transmitem e sendo assim, dos q a captam...
Esta é só uma humilde opinião.
bjs
"Estudos já realizados comprovaram que, por regra, ouvimos metade do que é dito, prestamos atenção a metade do que ouvimos e lembramo-nos apenas de metade do que prestámos atenção. De facto, temos a tendência para ouvir o que queremos ouvir e ver o que queremos ver."
Provavelmente é disto que resulta o dilema do diálogo no Cleopatramoon!!
Grato pelos comentários produzidos.