Depois da criação da "Empresa na hora", lançada há um ano , com grande êxito, a avaliar pelas 8.500 sociedades já criadas , foi recentemente apresentada a "Marca na hora".
Existe, a partir de agora, a possibilidade de criar uma empresa e, de imediato, obter uma "marca", encurtando um processo que, no passado, se estendia por mais de um ano. Não será , no entanto, possível criar uma "Marca na hora", sem que primeiro se tenha constituído uma "Empresa na hora", mas a dependência entre a empresa e a marca só existirá no acto da constituição, uma vez que a mesma empresa pode adquir mais do que uma marca associando-a a diversos tipos de produtos e serviços. Esta medida, que já se encontrava contemplada no programa Simplex, vai estar em regime experimental durante os próximos 4 meses, de acordo com declarações do Secretário Estado da Justiça, efectuando-se, no termo desse prazo, um balanço efectivo e os ajustamentos que a experiência, entretanto recolhida, recomendar.
Aplausos para esta Medida que cria condições de atractividade para o investimento e melhora a competitividade da nossa economia.
Registe-se, entretanto, o balanço da aplicação da "Empresa na hora" ( divulgado pelo Ministério da Justiça) :
- início de aplicação : 14 de Julho de 2005
- poupança para empresários : 1,1 Milhões de euros
- eliminação de 230.000 dias de trabalho em deslocações a Conservatórias
- 19.500 postos de trabalho criados
- 93 Milhões de euros de investimento gerado.
- constituem-se em média 5o "Empresas na hora" por dia.
Quem pode condenar o "Simplex" por reduzir a burocracia? Só mesmo os burocratas, como me dizia um amigo que recentemente constituiu uma "Empresa na hora", no Centro de Formalidades de Empresas, em Aveiro.