Desdramatizemos a situação. No final deste ano, o défice orçamental em percentagem do PIB deverá ser de 13,5% nos EUA, de 14,4% no Reino Unido e de 10,3% em Espanha.
Inépcia política? Não, responsabilidade social. A violência da crise foi de tal ordem que justificava tudo isto e muito mais. Portugal deverá ficar-se por cerca de 6%, ainda assim abaixo dos 6,5% esperados para a zona euro. Mas não nos iludamos: o problema é sério e vamos ter de o enfrentar. Admitamos que, a um PIB de 100, correspondem receitas de 45 e despesas de 48, gerando um défice de 3 - 3% do PIB. Se, no ano seguinte, a produção cair para 97, as receitas descerem para 43 e, para evitar males maiores, as despesas subirem para 50, então o défice sobe para 7 - neste caso 7,2% do PIB. O acréscimo fica a dever-se ao efeito conjugado de três factores: menos produto, menos receita e mais despesa. É este o cenário de 2009.
O problema existe e carece de solução. E as soluções não são fáceis.
Para continuar a ler opinião de Daniel Amaral, publicada no Diário Económico, clicar aqui.
Inépcia política? Não, responsabilidade social. A violência da crise foi de tal ordem que justificava tudo isto e muito mais. Portugal deverá ficar-se por cerca de 6%, ainda assim abaixo dos 6,5% esperados para a zona euro. Mas não nos iludamos: o problema é sério e vamos ter de o enfrentar. Admitamos que, a um PIB de 100, correspondem receitas de 45 e despesas de 48, gerando um défice de 3 - 3% do PIB. Se, no ano seguinte, a produção cair para 97, as receitas descerem para 43 e, para evitar males maiores, as despesas subirem para 50, então o défice sobe para 7 - neste caso 7,2% do PIB. O acréscimo fica a dever-se ao efeito conjugado de três factores: menos produto, menos receita e mais despesa. É este o cenário de 2009.
O problema existe e carece de solução. E as soluções não são fáceis.
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