A Regra do Jogo

Publicada por José Manuel Dias


É um novo blogue que aborda temas de política interna e internacional e onde escrevem, entre outros, o Carlos Santos, a Sofia Loureiro dos Santos, a Ana Paula Fitas, o Luís Novaes Tito, o Eduardo Graça e o Porfírio Silva. Merece a visita regular. Para conhecer basta clicar aqui: A Regra do Jogo.

Sucateiros

Publicada por José Manuel Dias


Os resíduos sólidos costumam atrair gente com costumes não tão sólidos assim. Lixo atrai lixo. Basta ver a série televisiva Os Sopranos. Os amigos mafiosos de Tony Soprano, e ele próprio, dedicam-se a várias traficâncias - da falsificação de cartões telefónicos à prostituição - que pontuam este ou aquele dos 86 episódios. Mas só um negócio atravessa toda a série da Máfia de Nova Jérsia: o negócio do lixo (na sua vasta gama, recolha e tratamento do lixo, aterros sanitários, incineração, sucatas...). Outro exemplo, e desta vez sem recorrer à ficção: o mais lucrativo negócio da Camorra, a Máfia de Napóles, é o lixo. Não conheço as razões que relacionam os homens do lixo e os homens de negócios sem escrúpulos. Mas que se atraem, atraem. Talvez o compadrio venha do convencimento comum de que o dinheiro não tem cheiro. Uns porque já têm a pituitária destruída pela matéria orgânica em putrefacção, outros porque são podres eles próprios. Em todo o caso, o facto é esse: a gente venal adora o lixo. E o país que se lixe.
Ferreira Fernandes, no Diário de Notícias, aqui.

MARK LANEGAN - I'll Take Care Of You

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Aviso à navegação

Publicada por José Manuel Dias


A Moody's, uma das três agências internacionais de notação de dívida pública, colocou ontem o ‘rating' de Portugal sob pressão negativa. A agência explica que os sucessivos governos têm mostrado "falta de vontade" para adoptar mudanças estruturais e duvida que um Governo de minoria tenha capacidade para inverter a tendência. A oposição garante que será responsável e que vai forçar o Governo a produzir melhores resultados do que o anterior Governo de maioria.
Fonte: Diário Económico, aqui.
Este apreciação tem o seu lado positivo. Constitui um alerta sério para o governo e para as oposições. Não basta propôr medidas de apoio às empresas e às famílias e exigir melhores salários para a função pública, é preciso saber onde ser vão buscar as receitas para suportarem o acréscimo de despesas. E, como é consabido, num cenário de anemia económica, como o que se vive, as receitas provenientes da arrecadação de impostos tendem a diminuir. O governo tem de ter coragem para fazer o que é preciso fazer e as oposições devem ser responsáveis. Para bem de todos.

Repensar a economia

Publicada por José Manuel Dias


"Poucos economistas perceberam a emergência da crise actual, mas essa falha de previsão foi o menor dos problemas. O mais grave foi a cegueira da profissão face à possibilidade de existência de falhas catastróficas numa economia de mercado. O papel da economia perdeu-se porque os economistas, enquanto grupo, se deixaram ofuscar pela beleza e elegância vistosa da matemática. Porque os economistas da verdade caíram de amores pela antiga e idealizada visão de uma economia em que os indivíduos racionais interagem em mercados perfeitos, guiados por equações extravagantes. Infelizmente, esta visão romântica e idílica da economia levou a maioria dos economistas a ignorar que todas as coisas podem correr mal. Cegaram perante as limitações da racionalidade humana, que conduzem frequentemente às bolhas e aos embustes; aos problemas das instituições que funcionam mal; às imperfeições dos mercados - especialmente dos mercados financeiros - que podem fazer com que o sistema de exploração da economia se submeta a curto-circuitos repentinos, imprevisíveis; e aos perigos que surgem quando os reguladores não acreditam na regulação. Perante o problema tão humano das crises e depressões, os economistas precisam abandonar a solução, pura mas errada, de supor que todos são racionais e que os mercados trabalham perfeitamente."
Versão traduzida de uma petição que circula na auto-estrada da informação, picada aqui, apresentada na sequência deste artigo de Paul Krugman, Nobel da Economia. São cada vez mais os questionam a forma como se vem olhando para a Economia. Se quiser subscrever tem de clicar aqui.

Histórias de vida

Publicada por José Manuel Dias


Eis a história: o padre Fernando Guerra, 74 anos, foi detido anteontem no fim da missa na aldeia de Covas do Barroso, Boticas, por suspeita de posse ilegal e tráfico de armas. À chuva, militares da GNR esperaram pelo fim da eucaristia das 7 horas de domingo. Aguardaram que os 40 fiéis saíssem e surpreenderem o padre na sacristia, enquanto despia os paramentos e se preparava para seguir para a paróquia vizinha. Depois das buscas à igreja e à casa do padre, a GNR encontrou munições e seis armas ilegais - três pistolas e três caçadeiras - e o padre foi detido. Foram detidas outras três pessoas, com idades entre os 50 e os 54 anos. Os fiéis das aldeias de Cerdedo, Vilar e Videiro, já não tiveram direito a missa. Ontem, à hora do fecho desta edição, o padre continuava a ser ouvido pelo juíz no Tribunal de Boticas.
Para continuar a ler, clicar aqui, site do Jornal i.

Temos Governo!

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José Sócrates estabeleceu hoje três objectivos centrais para o seu Governo – combate à crise, modernização da economia e da sociedade e justiça social. O primeiro-ministro definiu com objectivo central da governação a recuperação da economia, através do apoio ao investimento privado e às empresas, mas também “promovendo o investimento público” e defendendo o emprego. Para conhecer o discurso do Primeiro Ministro clicar aqui.

Nada de euforias

Publicada por José Manuel Dias


O membro do conselho do BCE Christian Noyer afirmou hoje que os bancos devem continuar a fazer reformas e a reforçar as bases de capital, tendo recomendado cautela nos dividendos e bónus pagos. Os esforços para reforçar a regulação e o capital da indústria financeira global continuam a ser uma prioridade e devem ser mantidos, mesmo numa altura em que os bancos apresentam “lucros trimestrais impressionantes”, afirmou Noyer num discurso em Singapura, citado pela Bloomberg.
Fonte: Diário Económico, aqui.

Agradecimentos

Publicada por José Manuel Dias

O Carlos Santos, professor de Economia e autor do blogue O Valor das ideias, teve a amabilidade de distinguir este espaço com o prémio "Esse blog é VIP, just perfect". É uma apreciação que nos enche de orgulho por ter ser feita por quem foi. Obrigado.

As reformas e as conquistas irreversíveis

Publicada por José Manuel Dias


The Economist abordou recentemente o problema do peso das reformas dos idosos no conjunto da população. No artigo ficámos a saber que nos países desenvolvidos, existem em média 4 pessoas com idade para trabalhar [20-64 anos] por cada pessoa com mais de 65 anos. Porém, daqui a 40 anos, a relação descerá para apenas dois trabalhadores por cada pensionista. O peso das reformas será insuportável. Daqui se conclui que as pensões terão de ser menos generosas e a maioria das pessoas terá de trabalhar para além dos 65 anos. Nada que nos surpreenda. Por cá o problema já foi diagnosticado e, com a reforma da Segurança Social, aplicada uma primeira terapêutica. Se atentarmos num estudo da APS, ver em detalhe aqui, apresenta-se uma previsão, para Portugal, de duplicação até 2050 do "fardo da segurança social". Com 20,8% do PIB ficaríamos a ser o país que mais investiria no apoio aos idosos... Logo não há volta a dar, como na maioria dos países da OCDE de resto, as reformas terão de ser "menos menos generosas e a maioria das pessoas terá de trabalhar para além dos 65 anos". Não há conquistas irreversíveis que nos valham. Será bom que se vá interiorizando esta ideia. Não nos vai custar tanto.

Acertemos os relógios

Publicada por José Manuel Dias



Os relógios vão recuar uma hora na madrugada do próximo domingo, dando início ao horário de Inverno, que se prolongará até Março de 2010, altura em que se regressa à hora de Verão. Este recuo nos ponteiros dos relógios vai fazer com que se acorde com mais luminosidade. As noite vão, entretanto, cair mais cedo. Uma horinha mais, até que sabe bem.

Palavras avisadas

Publicada por José Manuel Dias



Segundo Vítor Constâncio, que falou no 3º Congresso Internacional dos Economistas, no Funchal, a fraca posição competitiva da economia portuguesa desaconselha aumentos nominais acima de 1,5% para o próximo ano. "Para 2010 nós prevemos uma inflação de 1,3% e algum aumento da produtividade", disse o Governador. "Por outro lado as previsões internacionais para aumentos dos salários nominais na área do euro são de 1,5%. Portanto, aumentos até este valor no sector produtivo são razoáveis para mantermos a desinflação competitiva que temos vindo a realizar desde 2007, com inflação mais baixa que na área do euro", concluiu.
Fonte: Diário Económico, aqui.
Só é pena que não dê o exemplo, congelando os salários dos administradores do Banco de Portugal, por forma a que não se diga que "bem prega frei Tomás".

Fazer contas à vida

Publicada por José Manuel Dias


Antes de a crise financeira rebentar, em Agosto de 2007, o volume de novos empréstimos para compra de casa contratados em Portugal, nos primeiros oito meses do ano, ascendia a 12,6 mil milhões de euros. Este ano, tomando como referência igual período, o valor em crédito à habitação caiu para metade. Culturalmente, as famílias portuguesas sempre desejaram ter casa própria. A crise veio pôr uma pausa nessa preferência, obrigando muitos a refazerem as contas à vida.
Para uma economia dependente do financiamento bancário para crescer, este fenómeno é particularmente grave pois, em muitos casos, congela a actividade empresarial e empurra as famílias para um patamar de menor riqueza. Era o ajustamento que faltava, defendem vários economistas que leram esse endividamento excessivo como um dos males estruturais da economias. Porém, foi esse dinheiro do endividamento (que nas famílias equivale a quase 130% do seu rendimento disponível) que permitiu comprar casa própria e consumir produtos e serviços estrangeiros, melhorando de forma significativa os níveis de conforto dos lares portugueses. No crédito à habitação, o malparado está mais controlado, mas também sobe. O rácio de incumprimento neste último segmento vale quase 2,8% dos empréstimos totais. É bem menor do que os quase 7% do segmento de consumo, embora caminhe perigosamente para o máximo da série fornecida pelo Banco de Portugal.
Fonte: Jornal i, aqui.

Christina Aguilera - Back In The Day

Publicada por José Manuel Dias

As mulheres na AP

Publicada por José Manuel Dias


Apesar de o Estado recorrer cada vez mais a serviços de outsourcing, Portugal continua a ser o quarto país da OCDE com o maior peso de salários dos funcionários no total de custos de produção do Estado.
Os dados, que constam de um estudo ontem divulgado, referem-se a 2007, altura em que os custos com os funcionários correspondiam a 56% do total dos custos de produção do Estado. A percentagem é apenas superada pelo México, Grécia e Dinamarca.
O relatório Government at Glance, baseado em dados que na maioria dos casos se referem a 2005, retrata uma administração pública portuguesa centralizada, com forte presença de mulheres, mas menos envelhecida do que na generalidade dos países da OCDE.
Num conjunto de 22 Estados analisados, Portugal é, aliás, o segundo país com a maior percentagem de mulheres na administração pública central. A Polónia é o único país que supera a proporção de 61% registada em Portugal.
Fonte: Diário de Notícias,
aqui.

Coisas positivas (13)

Publicada por José Manuel Dias


"As escolas profissionais estiveram estagnadas durante muitos anos com 30 mil alunos, mas, neste últimos três anos, o número de estudantes subiu para 40 mil", disse o presidente da Associação Nacional de Escolas Profissionais (ANESPO), José Luís Presa.
Este crescimento, segundo José Luís Presa, deveu-se, em parte, à política seguida pelo Governo, que "definiu como meta colocar 50 por cento dos alunos do Ensino Secundário em percursos de formação profissional".O número de alunos deve continuar a aumentar porque os países mais desenvolvidos da Europa são aqueles que mais apostam na formação profissional", sustentou. O responsável assegurou que "os 20 anos de experiência das escolas profissionais foram muito positivos" e considerou que "o facto de as escolas públicas terem vindo a importar o modelo de funcionamento profissionais é a prova dessa qualidade".
Fonte: Público, aqui.
Este tipo oferta formativa tem crescido de forma significativa - 33% e não 25%, como erradamente se refere no artigo. Razões? Poderão ser apontadas várias mas, de entre elas, podem destacar-se, a nosso ver, a obtenção de competencias facilitadoras da integração no mercado de trabalho e a possibilidade de prosseguimento de estudos a nível superior.

Coisas positivas (12)

Publicada por José Manuel Dias


De acordo com os dados divulgados pelo Eurostat, o sector da construção teve no mês de Agosto um aumento de 2% na produção, enquanto a média europeia caiu 0,5%. Em termos anuais a diferença também é bastante expressiva: Portugal baixa 3%, bem melhor que os -11,1% europeus.

Empresas do passado versus empresas do futuro

Publicada por José Manuel Dias



Para além "deste trabalho de casa" de falar com Basílio Horta, "há sectores consensuais na sociedade portuguesa que merecem uma grande atenção" do Governo. Ulrich citou-os: "O da energia (para reduzir a dependência de Portugal do petróleo), as telecomunicações (para facilitar ao acesso das empresas e particulares à internet, ao conhecimento e à informação), o turismo (em que não sofremos a concorrência directa e esmagadora da China; pelo contrário a China pode alimentar o nosso turismo), o mar (em que temos grandes recursos que devemos desenvolver)".
Mas "acima de tudo", prosseguiu Fernando Ulrich, "temos de dedicar cada vez mais atenção às empresas e aos empresários que mostram que sabem criar riqueza, inovar e construir soluções de futuro." "Em alguns casos estamos a discutir e a canalizar recursos públicos para salvar empresas do passado. Se calhar esses recursos trariam mais riqueza ao País se fossem dados em apoios a empresas modernas, competitivas, que inovam."
Um artigo a propósito do Prós e Contras de ontem com leitura integral no Jornal de Negócios,
aqui.
Temos de concordar com a opinião de Ulrich. Muitas vezes os apoios apenas adiam o inevitável. As empresas têm de estar atentas à realidade envolvente e ajustarem-se. Colocar dinheiro em empresas do passado é penalizar o futuro.

Cadernos do Banco de Portugal

Publicada por José Manuel Dias



Pode consultar aqui os Cadernos do Banco de Portugal, escritos pelo Banco de Portugal com a finalidade exclusiva de informar e esclarecer os consumidores. A informação apresentada é exclusiva do Banco de Portugal. Débitos directos, Central de Responsabilidades de Crédito, Central de Balanços, Transferências a Crédito, Cartões Bancários, Cheques restrição ao uso, Notas e Moedas de Euro, Abertura e movimentação de contas, são alguns dos cadernos publicados. Muita coisa que um consumidor informado deve saber.

Cat Power - House Of The Rising Sun

Publicada por José Manuel Dias

Dez vezes mais

Publicada por José Manuel Dias


O número de utilizadores de Internet em Portugal Continental aumentou dez vezes nos últimos 13 anos. Em 2009, perto de 4,5 milhões de portugueses acedem regularmente à Internet, de acordo com os mais recentes dados do Bareme Internet da Marktest.
Os dados deste estudo contabilizam 4,48 milhões de indivíduos que costumam usar a Internet em Portugal Continental. Os 5,6 por cento de indivíduos que em 1997 acediam à Internet passaram, em 2009, para 53,9 por cento - mais 863 por cento do que então, indica o relatório.
Nota-se igualmente uma grande discrepância no que toca à idade: 96,7 por cento dos jovens entre os 15 e 17 anos já não dispensa a Internet, um valor muito acima dos 7,3por cento de idosos com mais de 64 anos que também navegam.
Fonte: Público,
aqui.
Portugal avançou muito na utilização da internet. A crescente utilização das tecnologias de informação é um dado adquirido. Os mais novos já "tratam por tu" a internet. A geração Magalhães vai dar um novo impulso a esta realidade, sensibilizando, também, os progenitores para o uso das novas tecnologias.

Lila Downs - Paloma Negra

Publicada por José Manuel Dias

A gestão das Escolas

Publicada por José Manuel Dias


O alargamento do sistema - hoje universal, apesar dos 14,7% de abandono no fim do 9º ano - transformaram Portugal num país moderno. Infelizmente, o sistema ficou eternamente marcado pelo PREC. E a herança sente-se ainda, na forma pouco eficaz como as escolas são geridas. Ou melhor, não são geridas. As escolas portuguesas são organizações onde todos mandam e ninguém tem responsabilidade ou se sente responsabilizado.
[.../...]
Mas o sacudir de ombros das escolas e dos seus ideólogos em relação aos rankings é assustador. Assim como não passa pela cabeça da maioria dos professores ser avaliado pelos resultados dos alunos - embora, no limite, seja esse o único critério objectivo para o fazer - também não passa pelos projectos das escolas lutarem para melhorar os seus lugares nos rankings. A culpa não poder ser atirada apenas para cima das escolas - muitas têm projectos de combate ao insucesso escolar que muitos alunos desaproveitam, e os profesfesores queimam pestanas fazendo fichas de recuperação. O problema é que as escolas não são geridas como empresas. Se houvesse uma luta diária pelos resultados e a responsabilização de quem não os conseguiu atingir, provavelmente orgulhar-se-iam de ficar num bom lugar. Mas se calhar, esta é apenas outra utopia.
Catarina Carvalho, Directora Adjunta do Diário Económico, aqui.

A vitória das marcas brancas

Publicada por José Manuel Dias


Os produtos de marca própria já chegam a todos os lares portugueses. Ou seja, segundo a TNS Worldpanel, empresa de estudos de mercado, todas as famílias compram pelo menos um artigo deste tipo. No entanto, a quota de mercado destes produtos é de 33%. Isto significa que em cada 100 euros de compras 33 são gastos em artigos com a marca dos supermercados.
O crescimento destes artigos ocorreu maioritariamente devido à crise económica, com os portugueses a reduzirem as suas despesas fora de casa e a concentrarem os seus gastos em alimentação. Com a retoma da economia é expectável que o aumento do consumo destes produtos desacelere.
Fonte: Diário de Notícias, aqui.
Se é verdade que a necessidade de poupar reforçou o consumo de produtos de marcas brancas, também não é menos verdade que países com melhor nível de vida que o nosso, como a Inglaterra e a França, aderem em maior percentagem às marcas brancas que os portugueses. Podemos concluir então que o que está em causa é, também, uma questão cultural. Existem povos que dão mais valor à poupança que outros.

Coisas positivas (11)

Publicada por José Manuel Dias


Portugal registou um défice comercial de 10 mil milhões de euros entre Janeiro e Julho, uma melhoria de 3,4 mil milhões de euros, quando comparado com igual período de 2008, indicou hoje o Eurostat. Segundo o gabinete oficial de estatísticas das comunidades europeias, Portugal continuou a comprar mais ao estrangeiro do que a vender, alcançando no entanto uma redução em percentagem idêntica na queda das exportações e das importações, reduzidas em um quarto. Entre Janeiro e Julho deste ano Portugal gastou 28 mil milhões de euros em importações, menos 25 por cento quando comparado com os 37,2 mil milhões de euros gastos em igual período do ano passado.
Fonte: Diário de Notícias,
aqui.

Louis Armstrong & Friends - Nobody Knows

Publicada por José Manuel Dias

Novas regras no crédito habitação

Publicada por José Manuel Dias



As novas regras para os créditos à habitação, publicadas em Diário da República a 17 de Agosto , entram hoje em vigor para facilitar a concessão e renegociação dos empréstimos.
Assim, os bancos passam a ter que adoptar as regras do crédito à habitação aos outros empréstimos associados, conhecidos por multi-opções, o que significam comissões de amortização de capital em dívida mais baixas (0,5%), por exemplo, para quem tem empréstimos para obras ou compra de mobiliário. As instituições financeiras passam também a ter o prazo máximo de um ano para poderem subir o spread (margem de lucro dos bancos) em contratos cujo cliente não esteja a cumprir com o pacote de produtos e serviços financeiros combinados, na altura, e que levaram à bonificação daquela taxa.
Por último, passam a ter que apresentar a Taxa Anual Efectiva Revista (TAER) nas simulações de crédito à habitação sempre que seja proposto ao cliente uma redução de spread à custa da aquisição ou adesão de outros produtos.
Fonte: Expresso, aqui.

Problema ultrapassado

Publicada por José Manuel Dias


Pedro Duarte Neves, vice-governador do Banco de Portugal, afirmou hoje que as instituições financeiras portuguesas resistiram à crise, e já não têm problemas de liquidez. "O problema agudo de liquidez da segunda metade de 2008 e do primeiro trimestre de 2009 está ultrapassado", afirmou Pedro Duarte Neves, citado pela Lusa. Este responsável sublinhou "o programa de garantias e de recapitalização do Estado teve um efeito importante no desanuviar da tesouraria dos bancos". Há exactamente um ano, o Governo anunciou a concessão de garantias pessoais do Estado para o reforço da estabilidade financeira do mercado português, assumindo responsabilidades até 20 mil milhões de euros, de forma a assegurar que os bancos mantivessem o financiamento da economia.
Fonte: Diário Económico,
aqui.
São boas notícias para a economia que o mesmo é dizer para os particulares e para as empresas. O crédito é um instrumento decisivo para o desenvolvimento económico. A fazer fé nas palavras de um dos responsáveis do Banco de Portugal o "dinheiro vai continuar a circular com normalidade".

Low - In Silence

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To be green

Publicada por José Manuel Dias



O que costuma fazer às rolhas de cortiça depois de abrir uma garrafa de vinho ou de champanhe? Se as manda para o lixo, saiba que está a perder uma boa oportunidade de ser amigo do ambiente. "To be green" é um modo de estar que cada vez recolhe mais adeptos e guardar as rolhas de cortiça é uma das formas de ser ambientalmente responsável.E porquê? A cortiça reciclada é aplicada no fabrico de inúmeros produtos, conforme se pode ver no nosso País. Já não são só as malas, pastas, canetas, caixas para os óculos, como isolamento de som e calor, pistas de atletismo, projectos artísticos ou solas de sapatos. Agora há também anéis, colares, pendentes, entre muitos outros artigos, que são feitos à base de cortiça.
Fonte: Jornal de Negócios, aqui.

Ranking das Escolas

Publicada por José Manuel Dias


A tabela das escolas com melhores resultados nos exames nacionais deste ano volta a ser liderada pelos colégios privados. Entre as 20 melhores escolas no ranking de 2009 encontramos novamente apenas uma pública, a Secundária Aurélia de Sousa, do Porto... em vigésimo lugar.
A classificação das escolas de Aveiro- média de Exames - foi a seguinte: Escola Secundária José Estêvão - 60ª -, Escola Secundária Mário Sacramento - 62ª - Escola Secundária Homem Cristo - 83ª - e Escola Secundária Dr. Jaime Magalhães Lima - 131ª.
O Diário de Notícias analisou em detalhe os resultados e dá-nos uma informação interessante que pode ser vista clicando aqui. Por exemplo seria interessante saber quais são as práticas das escolas que alcançam melhores resultados, e tentar perceber porque é que em algumas escolas a disparidade entre a média da classificação interna e a nota dos exames é tão elevada. Avaliar é um passo para melhorar desempenhos. Aprender com os melhores é um bom método para conseguir melhores resultados.

Investigadores premiados

Publicada por José Manuel Dias


Dois investigadores de Coimbra venceram uma competição internacional com uma solução capaz de prever, com uma hora de antecedência, episódios de hipotensão arterial em doentes internados nos cuidados intensivos, foi hoje anunciado. A aplicação informática foi desenvolvida pelos investigadores Jorge Henriques e Teresa Rocha, que venceram o concurso internacional, anual, promovido pela PhysioNet, organização do MIT (Instituto Tecnológico de Massachusetts) que gere uma das maiores bases de dados clínicos do mundo para fins de investigação.
Atrás dos portugueses ficaram dois investigadores norte-americanos, um da Universidade de Michigan, outro da Universidade Marquette Milwaukee, Wisconsin, que obtiveram os segundo e terceiro lugares, segundo uma nota divulgada pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).
Fonte: Diário de Notócias,
aqui.

Nobel da Economia

Publicada por José Manuel Dias


A economista americana Elinor Ostrom tornou-se hoje a primeira mulher a vencer o Prémio Nobel da Economia. Oliver E. Williamson, também americano, partilhou o prémio.
Os dois premiados trabalham actualmente nos Estados Unidos: Elinor Ostrom na universidade de Bloomington (Indiana) e Oliver Williamson na de Berkeley (Califórnia).
Os dois economistas foram galardoados pelo trabalho que desenvolveram na área de investigação e análise da governação económica.
Nas suas investigações, Elinor Ostrom demonstrou como a propriedade comum pode ser gerida de uma forma rentável pelas associações de utilizadores. Oliver Williamson desenvolveu uma teoria que mostra que as empresas podem funcionar como estruturas de resolução de conflitos e trouxe para a primeira linha de preocupações a questão da governação económica.
Fonte: Público,
aqui.

Simon & Garfunkel - Sound Of Silence

Publicada por José Manuel Dias

Vinho de princesas

Publicada por José Manuel Dias


Há cerca de uma semana, a princesa Victoria da Suécia bebeu um Periquita Reserva 2005 num jantar de gala que distinguiu dezenas de mulheres empreendedoras de toda a Europa. No luxo da Câmara Municipal de Estocolmo (o mesmo edifício que recebe o famoso banquete do Prémio Nobel), o vinho da José Maria da Fonseca acompanhou o prato principal e foi saboreado por mais de 400 pessoas.
O episódio poderia passar despercebido, não fosse o aumento expressivo das exportações de vinho para a Suécia. Nos primeiros seis meses do ano, já ultrapassaram a totalidade de 2008, tanto em valor como em volume (ver infografia). Mas o bom comportamento do sector fora de portas não se registou apenas no país da princesa Victoria. Aliás, a manter-se o ritmo de exportações verificado no primeiro semestre deste ano, 2009 poderá ser o melhor dos últimos nove anos em termos de valor.
Fonte: Público,
aqui.
Portugal pode ser mais competitivo em muitos sectores de actividade. Precisa apenas de adoptar a estratégia mais adequada. Quem não pode concorrer pelo baixo preço, tem de apostar na diferenciação. Este sector pode servir de exemplo para outros.

A criação do próprio emprego

Publicada por José Manuel Dias


Em 2008, o número de unidades ao abrigo de contratos de franchising aumentou 3%, avança Andreia Jotta, directora do Instituto de Informação em Franchising (IIF), uma firma que presta serviços às marcas e compila directórios sobre o sector. "Alguns empreendedores vêem o franchising como forma de auto-emprego", explica a especialista. "Há várias pessoas que usam as indemnizações para entrar num negócio de franchising." É por isso natural que as marcas mais procuradas sejam as que exigem capitais iniciais inferiores, como as inseridas nas actividades de consultoria financeira, seguros e gestão de condomínios e as clínicas de unhas. Segundo a base de dados do IIF, os investimentos iniciais do franchising em Portugal começam nos 100 euros e chegam às centenas de milhares de euros.
Fonte: jornal i, aqui.
Existe muito empreendedorismo ditado pela necessidade ou como se diz desde tempos imemoriais: a necessidade aguça o engenho.

Hojé é dia de eleições

Publicada por José Manuel Dias


Votei pela primeira vez em Abril de 1975, nas eleições para a Assembleia Constituinte. Desde essa altura que exerci sempre esse direito que considero, também, uma obrigação. Não me reconheço no estilo dos que dizem que as coisas estão mal mas nada fazem para as alterar. Nós somos cidadãos, não nos podemos alhear da vida das nossas cidades, vilas e aldeias. Não somos estranhos aos resultados. Podemos ajudar a mudar as coisas escolhendo os que nos parecem mais capazes para a governação local, exigindo, depois, o cumprimento dos respectivos objectivos programáticos.
Hoje, manhã cedo, lá coloquei o meu voto na urna. Sei que vai ser contado. Só ainda não sei se conta como gostaria. O futuro dirá.

O problema é sério

Publicada por José Manuel Dias


Desdramatizemos a situação. No final deste ano, o défice orçamental em percentagem do PIB deverá ser de 13,5% nos EUA, de 14,4% no Reino Unido e de 10,3% em Espanha.
Inépcia política? Não, responsabilidade social. A violência da crise foi de tal ordem que justificava tudo isto e muito mais. Portugal deverá ficar-se por cerca de 6%, ainda assim abaixo dos 6,5% esperados para a zona euro. Mas não nos iludamos: o problema é sério e vamos ter de o enfrentar. Admitamos que, a um PIB de 100, correspondem receitas de 45 e despesas de 48, gerando um défice de 3 - 3% do PIB. Se, no ano seguinte, a produção cair para 97, as receitas descerem para 43 e, para evitar males maiores, as despesas subirem para 50, então o défice sobe para 7 - neste caso 7,2% do PIB. O acréscimo fica a dever-se ao efeito conjugado de três factores: menos produto, menos receita e mais despesa. É este o cenário de 2009.
O problema existe e carece de solução. E as soluções não são fáceis.
Para continuar a ler opinião de Daniel Amaral, publicada no Diário Económico, clicar
aqui.

Suzanne Vega - The Queen And The Sold

Publicada por José Manuel Dias

Coisas positivas (10)

Publicada por José Manuel Dias


A retoma começa a fazer-se sentir no sector das novas tecnologias. Prova disso é que a Microsoft e a sua rede de parceiros - constituída por cerca de quatro mil empresas - vão investir em Portugal um total de 526 milhões de euros, nos próximos quatro anos. A conclusão é da consultora IDC, que adianta que em 2009 a multinacional norte-americana, em conjunto com os seus parceiros, vão gerar mais de 1,6 mil milhões de euros em receitas em Portugal. O "ecossistema" Microsoft inclui a própria empresa norte-americana, bem como os seus parceiros e profissionais que trabalham com os seus produtos.
"Uma conclusão essencial deste estudo é que na retoma económica, que já se começa a fazer sentir, as tecnologias inovadoras desempenhem um papel vital na promoção de ganhos de produtividade e no incentivo à criação de empresas locais e de empregos altamente especializados que estimulem a recuperação económica e suportem o crescimento económico sustentável", considera Cláudia Goya, directora-geral da Microsoft Portugal.
Fonte: Diário Económico,
aqui.

Jorge Palma - Encosta-te a Mim

Publicada por José Manuel Dias

Coisas positivas (9)

Publicada por José Manuel Dias



Os portugueses estão a pagar menos pelo crédito à habitação do que as famílias dos restantes países europeus. Este ano, a taxa de juro média praticada nos empréstimos, em Portugal, registou a maior queda entre os 16 países Zona Euro. Além disso, Portugal manteve-se como o segundo país da Zona Euro com o crédito à habitação mais barato, ficando apenas atrás do Luxemburgo cuja a taxa média se fixou em 2,38%.
Segundo os dados do Banco Central Europeu (BCE), em 2009, a taxa de juro média no crédito à habitação, em Portugal, protagonizou a maior descida entre as instituições financeiras dos 16 países da Zona Euro, ao descer 3,42 pontos percentuais para 2,44%. Uma queda bastante expressiva, quando comparada com o recuo da taxa média dos empréstimos da Zona Euro, que desceu 0,8 pontos percentuais para 4,28%. As disparidades em relação aos restantes países "podem ser explicadas pelas várias circunstâncias nacionais, tais como: diferentes ‘spreads', diferentes práticas de concessão de crédito nos sistemas bancários nacionais, legislação, etc", explicou fonte oficial do Banco de Portugal, ao Diário Económico. A ler
aqui.

Crédito mal parado sobe

Publicada por José Manuel Dias


Perante o aumento do desemprego, as famílias sentem cada vez mais dificuldades em cumprir com o pagamento dos seus empréstimos. É esta a conclusão que é possível retirar dos últimos dados do Banco de Portugal (BdP), divulgados ontem.
O peso do crédito malparado, no montante total dos empréstimos concedidos às famílias, atingiu o valor mais elevado da última década. Em Agosto, o crédito malparado voltou a aumentar, representando 2,78% do montante de empréstimos concedidos às famílias portuguesas.
Segundo os dados do Banco de Portugal, do total de 135,1 mil milhões de euros de crédito concedido pela banca aos particulares, 3,8 mil milhões de euros correspondem a crédito malparado.
Fonte: Diário Económico, aqui.
A história ensina-nos que os maus créditos nascem nos bons tempos. Agora, com o agravar da crise, o desemprego sobe e, por via disso, muitas famílias entram em incumprimento. É um dos D´s, dos 3 D´s (Desemprego, Doença e Divórcio) habitualmente apontados como as principais causas do incumprimento.

Chaotics

Publicada por José Manuel Dias


A mais recente obra de Kotler era aguardada com expectativa, não fosse o autor uma das maiores referências mundiais em marketing. A capa do livro suscita alguma apreensão: com os nomes dos autores e o título do livro em letras garrafais e a imagem de um mar muito agitado em fundo teme-se o pior: um livro "popular" e sem conteúdo relevante. Após a leitura verifica-se que não é o caso. O livro pretende passar a mensagem de que a turbulência veio para ficar, constituindo a nova normalidade e exigindo mudanças de mentalidade. O futuro não trará ciclos claros e definidos, mas antes um "chaotics continuum", em que se verificam constantes mudanças abruptas. E há duas mensagens secundárias. Para se protegerem do risco e responderem à incerteza, as empresas devem dotar-se de três sistemas: um de aviso antecipado de alteração das condições, outro de construção de cenários alternativos e, finalmente, um sistema de resposta rápida. Paralelamente, perante cenários de turbulência, não se devem cometer erros de gestão, nomeadamente de desinvestimento, já que a turbulência comporta vulnerabilidades e oportunidades.
Filipe Garcia, em artigo de opinião no Jornal de Negócios, aqui.

Agradar e encantar

Publicada por José Manuel Dias



O Millennium BCP anunciou hoje que, a partir do próximo dia 10 de Outubro, 28 das suas sucursais implementadas nas capitais de distrito e nos grandes centros urbanos passam a estar abertas ao sábado. "Há dois grandes objectivos, que passam por servir melhor os actuais clientes e captar novos clientes", explicou Nelson Machado, administrador do Millennium BCP, acrescentando que a abertura de parte da rede aos sábados "deixou de ser um projecto e passou a realidade".
A iniciativa decorrerá até ao final de Junho de 2010, implicando a abertura de 20 agências no horário matinal (9h30 às 13h30) nas sucursais de rua, e de oito balcões localizados em centros comerciais (14h00 às 18h00). Os serviços disponibilizados aos sábados serão semelhantes aos oferecidos nas agências nos restantes dias, porém, não estarão disponíveis operações de caixa ao balcão - que podem ser realizadas pela via automática.
Fonte: Diário Económico,
aqui.
Quem sabe que os verdadeiros "patrões" são os clientes tem uma preocupação cimeira: ajustar a oferta às efectivas necessidades dos consumidores. Não basta agradar, é preciso encantar.

Lembrete

Publicada por José Manuel Dias


O Sistema de Normalização Contabilística (SNC) publicado em Diário da República (Decreto-Lei n.º 158/2009. D.R. n.º 133, Série I de 2009-07-13), vai substituir o Plano Oficial de Contabilidade (POC) a partir de 1 de Janeiro de 2010.
Do respectivo preâmbulo permitimo-nos destacar:
“(…) Conceptualmente, o SNC caracteriza -se pelas linhas mestras essenciais adiante explicitadas.Trata -se de um corpo de normas coerente com as normas internacionais de contabilidade em vigor na UE e, por outro lado, com as actuais versões das quarta e sétima directivas comunitárias sobre contas, respectivamente, de entidades individuais e grupos de sociedade s.Em conexão com o primeiro aspecto indicado, o SNC é um instrumento moderno ao serviço daquelas empresas portuguesas que, não tendo valores mobiliários admitidos à negociação num mercado regulamentado, têm uma dimensão, uma estrutura de capitais ou uma presença em determinadas actividades que as colocam em pleno ambiente globalizado de negócios, parceiros e fontes de financiamento.
Claro que todas as mudanças comportam dificuldades e esta não será diferente. Uns dizem que as empresas ainda não estão preparadas, outros dizem que que poderão surgir dificuldades mas procuram, entretanto, preparar-se para as mudanças, incrementando a formação. Uns focam o problema, outros procuram a solução.

Peter Hammill - Been Alone So Long

Publicada por José Manuel Dias

Orgulho nacional

Publicada por José Manuel Dias


Just as some people have a better self-image than others, so it seems do countries. In a poll of 33 nations by the Reputation Institute, a branding consultancy, people were asked to rate their trust, admiration, respect and pride in their country. The results are presented as an index. By this measure, Australians are almost as exuberant about their country as they are about sport, and lead the list. They are followed closely by Canadians. Americans, normally a patriotic and positive bunch, are perhaps being affected by the recession.
Para ver na íntegra clicar aqui, The Economist.
A pesquisa de opinião levada a cabo em 33 países pelo Reputation Institut permitiu concluir que os australianos são os que têm uma auto-estima mais elevada, seguidos dos canadianos e dos finlandeses. Portugal não está muito bem classificado mas ainda assim estamos acima dos brasileiros e dos japoneses.

Aprender com os suecos

Publicada por José Manuel Dias


The Government wants to shape health and medical care services around the needs of the patients. Good health and medical care means being able to come into rapid contact with the system, which should be of a high and uniform quality. Improving quality requires better follow-up and the possibility to compare quality, cost and efficiency.
Vale a pena conhecer as reformas que o Goveno sueco está a implementar no sector da Saúde. Qualidade, custo e eficiência têm de ser ponderados. Até lá, na rica Suécia. Para continuar a ler clicar aqui.

A limpeza da cozinha

Publicada por José Manuel Dias


Sou estudante de economia e partilho uma casa com dois colegas. Mas não nos entendemos quanto à limpeza da cozinha.
Pensei que se desenvolvesse uma estratégia implacável de penalizações talvez conseguisse manter uma certa rotatividade na limpeza da cozinha. Mas os meus colegas não levam a sério as minhas ameaças de "castigá-los" e de me recusar a limpar e arrumar a cozinha, uma vez que sabem que prezo muito mais uma cozinha limpa do que eles. O que acha que devo fazer?
Para saber a resposta de Tim Harford, publicada no Financial Times, traduzida para o Diário Económico, clicar
aqui. Uma resposta que constitui uma excelente sugestão para a postura que devemos asssumir perante determinados problemas do nosso quotidiano.

Miley Cyrus - The Climb

Publicada por José Manuel Dias

A gestão do crédito

Publicada por José Manuel Dias


O número de instituições financeiras que não conseguem cobrar pelo menos 20% dos créditos concedidos atingiu o valor mais elevado dos últimos 18 anos, sinalizando mais falências bancárias nos EUA. Pelo menos 26 bancos têm uma taxa de incumprimento dos créditos concedidos superior a 20%, sendo que três destes bancos têm um crédito malparado superior a 50%, indicam os dados da agência governamental FDIC, compilados pela Bloomberg. Os especialistas consideram que uma taxa de incumprimento do crédito concedido superior a 5% representa um grave risco para as instituições financeiras.Embora as autoridades norte-americanas poderão não forçar estes bancos a encerrar as portas, a necessidade destes aumentarem os respectivos capitais e reduzirem o crédito que concedem poderá atrasar a retoma económica em pelo menos nove estados norte-americanos, nota a Bloomberg.
Fonte: Diário Económico, aqui.
Dizem que o negócio dos bancos é a gestão dos riscos. A avaliar por esta notícia os bancos da terra do Tio Sam não se podem orgulhar da qualidade do respectivo negócio. Têm tomado riscos que não deveriam e, agora, com o acentuar da crise, os incumprimentos vêm crescendo, colocando mesmo em causa a sobrevivência de alguns deles. Para garantirem o futuro algumas dessas instituições são forçadas a aumentarem os capitais próprios e a "reduzirem o crédito concedido". Caso para dizer que "errar é uma forma dolorosa de aprender".

Portugal volta a crescer

Publicada por José Manuel Dias


O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu as previsões de evolução económica e garante, agora, que Portugal regressa a um cenário de crescimento já em 2010 (0,4 por cento). Em Abril, a organização estimava que no próximo ano a economia portuguesa iria registar uma contracção de 0,5 por cento. Portugal alinha pelo tom optimista do FMI, nas previsões inscritas no World Economic Outlook hoje divulgado pela instituição liderada por Dominique Strauss-Kahn.
Fonte: Público,
aqui.
Afinal o futuro não vai ser tão mau como inicialmente se previa, em 2010 já vamos ter crescimento positivo. Quem o diz é o FMI.