Somos, com frequência, confrontados com análises diferentes sobre a mesma realidade.
Estas situações fazem-nos reflectir sobre o rigor do pensamento de cada um, e, muitas vezes, somos levados a pensar se existe uma qualquer outra intenção por detrás do juízo formulado.
Aprendemos, no entanto, que uma coisa são os factos e outra é a sua interpretação. Os factos são únicos, as interpretações podem ser diversas.
Esta ideia foi enraizada quando um dado dia, numa sessão de formação, somos confrontados com a seguinte experiência. Foram colocados três baldes com água lado a lado. O primeiro cheio com água quente, o segundo , com água morna e, o terceiro, com água fria. Colocadas uma das mãos no primeiro balde e outra dentro do terceiro. Depois colocadas as duas mãos no balde do meio, com água morna. A mão que vem da água quente acha que a água está fria, enquanto que a mão que vem da água fria acha que a água do balde do meio, está quente.
E, no entanto, é a mesma água.
Na vida é o mesmo, a nossa experiência recente condiciona, em parte, o modo como vemos e sentimos as coisas.
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