As actividades desenvolvidas pelos partidos políticos, associações, sindicatos ou candidatos a um qualquer lugar de eleição, podem sempre beneficiar da aplicação dos princípios e métodos de marketing.
O produto que se oferece em marketing político pode ser de três tipos distintos:
- ideologias;
- propostas e programas de partidos políticos, associações ou sindicatos;
- personalidades e líderes políticos.
Este elementos complementam-se. Um líder pode ter carisma mas para ter continuidade precisa de uma proposta e de um programa que se suportem numa ideologia.
O marketing político é uma actividade permanente, desenvolvido pelos partidos e organizações políticas para conseguir os objectivos, tanto a curto como a longo prazo. O marketing eleitoral integra o anterior mas refere-se especificamente às actividades desenvolvidas durante a campanha eleitoral. É, portanto, uma actividade de duração limitada e com objectivos de curto prazo.
Todos sabemos que os Partidos políticos se apoiam em especialistas de marketing para desenhar as suas estratégias políticas. São feitos estudos de mercado a fim de conhecer desejos, motivações, opiniões e intenções de voto. A partir desta análise de mercado definem-se os objectivos políticos e eleitorais, elaboram-se as estratégias políticas e estabelecem-se as tácticas para as campanhas eleitorais.
Não basta ter boas ideias e ter quadros capazes, importa que o eleitorado reconheça essas características e se mobilize, para traduzir nas urnas esse sentir. Os eleitores sabem que no dia do acto eleitoral são tudo e as forças que lhe disputam o voto também. Por tudo isto, nada pode ser deixado ao acaso. Por um voto se ganha e por um voto se perde.
- Gostava de ser seu discípulo. Quero aprender a cortar árvores como o senhor.
O jovem empenhou-se na aprendizagem das lições do mestre e depois de algum tempo julgou ser melhor do que ele. Mais forte, mais ágil e mais jovem venceria facilmente o velho lenhador. Desafiou então o mestre para uma competição de oito horas, para ver quais dos dois conseguiria cortar mais árvores.
Um dia disse ela : « Bernard, deveríamos ter um filho. Imagina o que seria um filho com a minha beleza e a tua inteligência».
Bernard Shaw voltou-se para ela e limitou-se a responder tranquilamente :
« Não me parece que seja uma grande ideia. Imagina que ele tinha a minha beleza e a tua inteligência...»
Esta pequena história, extraída de um artigo publicado num semanário em 1996, serve para alertar para a possibilidade de todas as decisões poderem acarretar consequências diversas das esperadas. A ponderação da decisão é um acto de responsabilidade. Decidir implica a tomada de riscos mas tudo na vida tem riscos, até o simples acto de atravessar uma rua.
Em síntese, a vida feita é feita de decisões, pequenas e grandes. Somos nós que as temos que tomar. Cada decisão é um passo na nossa caminhada pela vida.
Pensamentos :
- Aquele que dirige as operações militares com grande habilidade obtém a vitória empregando tácticas apropriadas, de acordo com as diferentes situações do inimigo;
- Um chefe deve empregar tácticas variadas de acordo com os tipos de terreno; movimentos de avanço ou recuo, segundo as condições favoráveis e a observação da natureza humana. Isto é tudo o que um general tem que estudar e examinar cuidadosamente;
- Um chefe que não está familiarizado com as características topográficas das diferentes montanhas e florestas, dos terrenos sujos, e dos pântanos, não pode administrar a marcha de um exército;
- Um general que só conhece a capacidade de suas tropas, mas não sabe a invulnerabilidade do inimigo, terá só metade das chances de vitória.
- Um general sábio deve levar em consideração as vantagens e desvantagens. Conhecendo as vantagens ele terá sucesso nos seus planos. Conhecendo as desvantagens, ele poderá solucionar as dificuldades.
Se reflectirmos sobre estes pensamentos, verificamos que muitas pessoas, embora investidas da qualidade formal de líderes, não exercem, na plenitude, a liderança (*).
(*) A liderança é a « capacidade de um indivíduo para influenciar, motivar e habilitar outros a contribuírem para a eficácia e o sucesso das organizações de que são membros ». House ( 1999)
Somos, com frequência, confrontados com análises diferentes sobre a mesma realidade.
Estas situações fazem-nos reflectir sobre o rigor do pensamento de cada um, e, muitas vezes, somos levados a pensar se existe uma qualquer outra intenção por detrás do juízo formulado.
Aprendemos, no entanto, que uma coisa são os factos e outra é a sua interpretação. Os factos são únicos, as interpretações podem ser diversas.
Esta ideia foi enraizada quando um dado dia, numa sessão de formação, somos confrontados com a seguinte experiência. Foram colocados três baldes com água lado a lado. O primeiro cheio com água quente, o segundo , com água morna e, o terceiro, com água fria. Colocadas uma das mãos no primeiro balde e outra dentro do terceiro. Depois colocadas as duas mãos no balde do meio, com água morna. A mão que vem da água quente acha que a água está fria, enquanto que a mão que vem da água fria acha que a água do balde do meio, está quente.
E, no entanto, é a mesma água.
Na vida é o mesmo, a nossa experiência recente condiciona, em parte, o modo como vemos e sentimos as coisas.
A Agenda para o Desenvolvimento, aprovada pela Assembleia geral das Nações Unidas, reconhece o papel do turismo como " actividade que permite criar benefícios como a criação de infra - estruturas, o aumento do emprego, uma sensibilização acrescida para os problemas do ambiente, maiores contactos internos e internacionais e possibilidades excepcionais de reforço das identidades nacionais".
Não é um conceito qualquer. É um instrumento que todos nós usamos no nosso dia a dia. É uma ferramenta de grande utilidade para as empresas.
Tem um propósito simples : melhorar o desempenho.
Suporta-se em dois outros conceitos: aprendizagem e partilha.
Quem foi a primeira pessoa a fazer benchmarking? Provavelmente a segunda pessoa a acender uma fogueira. Observou o que a primeira fez e, depois, utilizou o mesmo método. Se pretendermos um definição diremos que se trata de um processo contínuo e sistemático que permite a comparação das performances das organizações e respectivas funções ou processos face ao que é considerado “o melhor nível”, visando não apenas a equiparação dos níveis de performance, mas também a sua ultrapassagem.
O Japão é um país que aplica de modo muito generalizado o Benchmarking. O Japão é uma sociedade conectada. As pessoas e as empresas compartilham a informação à mesma intensidade com que a absorvem. O próprio Governo encoraja a vida dos concorrentes que querem partilhar informação. Portugal começou a dar passos nesse sentido, o IAPMEI disponibiliza o acesso ao IBP ( Índice de Benchmarking português ) permitindo às empresas :
- Avaliar o seu desempenho, comparativamente com o grupo ou sector de actividade;
- Planear o futuro, definindo e projectando acções que devem ser prioritárias, em função da identificação de pontos fortes e fracos.
Em conclusão, podemos dizer que o Benchmarking é um processo de aperfeiçoamento contínuo que contribui para o aumento da competitividade global. Conhecer o modo como se pode optimizar a sua aplicação, quer a nível individual quer das organizações, é um desafio de todos.
Numa empresa de lacticínios , dois sapos desastradamente saltaram para dentro de um balde de leite cremoso."
- É melhor desistir", coaxou um dos sapos, depois de tentar, em vão, sair do balde.
- " Vamos morrer!". " Continua a nadar", disse o segundo sapo.
- " Havemos de encontrar maneira de sair deste atoleiro!".
- " Não adianta", disse o primeiro sapo " Isto é grosso demais para nadar, mole demais para saltar e escorregadio demais para rastejar. Um dia temos mesmo de morrer, por isso, tanto faz que seja esta noite".
Afundou-se no balde e acabou por morrer.
O amigo, porém, continuou a nadar, nadar, a nadar e, quando amanheceu, viu-se encarrapitado num monte de manteiga que ele, sozinho, havia batido.
Lá estava o sapo, com um sorriso, comendo as moscas que enxameavam, vinda de todas as direcções.
É consabido que a produtividade em Portugal é das mais baixas da União Europeia. Esta realidade torna, ainda mais, problemática a recuperação económica do nosso país.
Poderemos questionar-nos sobre as razões que explicam a nossa menor produtividade. Uma opinião, sustentada no senso comum, não deixará de apontar a falta de pontualidade, a inobservância de regras essenciais e o baixo grau de exigência, com algumas das suas causas. Uma análise mais aprofundada, materializada num trabalho apresentado em 2003, pelo Ministério da Economia, identifica seis barreiras que concorrem para o diferencial existente entre Portugal e a União Europeia, em matéria de produtividade, a saber:
- Informalidade, isto é o não cumprimento de obrigações por parte dos agentes económicos;
Inadequação de regulamentos ao bom funcionamentodo mercado;
- Mau ordenamento do território e excesso de burocracia nos licenciamentos;
- Ineficiências na prestação dos serviços públicos;
- Herança industrial.
Neste estudo conclui-se que o diferencial de produtividade é, na sua maioria, não estrutural, ou seja pode ser eliminado por políticas económicas correctas. Acreditamos, assim, que os decisores políticos e os agentes económicos, têm presente que tudo o que é preciso fazer já foi dito, só falta agora fazer!
Tenham um dia muito produtivo!
A falta de tempo na nossa vida profissional é, cada vez mais, um problema. Quantas vezes ouvimos as pessoas dizer, por exemplo, que não têm tempo ou ainda que um dia deveria ter 48 horas? O tempo é um recurso escasso. Irreversível e irrecuperável. Não podemos alterar o número de horas que tem um dia mas podemos optimizar a gestão do nosso tempo. Temos que conhecer as nossas actividades, saber as nossas atribuições e ter noção das nossas capacidades e limitações. A gestão do tempo pode ser optimizada se soubermos ser eficazes, fazendo o que é importante e tem mais valor, prioritariamente, e eficientes, fazendo bem mobilizando todas as faculdades e meios adequados. Um desafio para todos e cada um de nós. No final ficam a ganhar o indivíduo, a organização e o país. Ser senhor do seu tempo é ser senhor de si próprio"
Voltaire
Um elemento essencial em qualquer planeamento de uma organização. Uma tentativa sistemática para avaliar o valor de todos os benefícios que resultarão de determinado tipo de despesas. Procura responder à questão : " Será que este investimento em concreto trará benefícios que justifiquem os custos incorridos".
A observação deste princípio evitaria muitos erros a nível de gestão, quer se trate de empresas ou de outro tipo de organizações, designadamente autarquias.
Sem grande esforço de memória, todos nós teremos presente, muitas situações em que foi negligenciado este princípio, com claro prejuízo para as respectivas organizações e seus integrantes.
Em Portugal, apenas duas cidades ( Aveiro e Castelo Branco ) dispõem de serviços de governo electrónico com um nível muito elevado, de acordo com um estudo do Instituto de Empresa de Madrid sobre os serviços de governo electrónico em 39 cidades e municípios portugueses.
Aveiro lidera o "ranking" que avalia 16 serviços "on line", distribuídos por 5 categorias, a saber: Presença na Internet, Informação Urbana, Interacção com o Cidadão, Transacção e e - democracia.
O facto de estarmos em primeiro deve, a nosso ver, ser motivo de satisfação mas não nos deve inibir de colocar a fasquia mais alta. No concelho da Maia os cidadãos têm a oportunidade de discutir e partilhar informação com o Presidente da Câmara via chat e no Porto a Câmara tem um blogue para discussão. Existem, por certo, outras possibilidades em ordem a aproximar os cidadãos dos que nos governam. Não faltará, seguramente, quem possa elencar mais ideias.
Devemos ter presente que "só o excelente é suficiente".
Cogitar e Agir estão na génese da escolha do nome do nosso Blog. Cogitar que é mesmo é dizer, meditar, reflectir.
Agir, isto é operar, actuar. Dois verbos que se complementam e que separados não têm o mesmo valor.
Cogitar sem agir, só serve o próprio, agir sem antes cogitar pode ser um acto de irresponsabilidade.
São estes os verbos que devem começar a marcar o nosso presente se queremos ter futuro. Pela nossa parte e ao sabor da vontade, caldeada com a disponibilidade, procuraremos partilhar neste espaço os nossos saberes, prometendo dedicar a atenção requerida, aos contributos que nos fizerem chegar.
Temos como desiderato contribuir, ainda que de modo modesto, para o exercício de uma cidadania responsável, contínua e eficaz. Queremos capitalizar experiências, tirar lições, divulgar o que é excelente, suscitar novas exigências, incrementar ambições, despertar talentos. Está assumido o compromisso. Está lançado o desafio.