Não se trata aqui de dramatizar mas de apelar ao realismo. A componente mais nítida desta dificuldade é a não sustentabilidade do caminho que seguimos nos últimos doze anos, cujo desenlace pode bem ocorrer num prazo não muito longo. Efectivamente, uma das poucas coisas de que poderemos ter a certeza é que os próximos doze anos (e provavelmente os próximos seis) não poderão ser iguais aos passados. Isto por uma razão óbvia: é que simplesmente não haverá financiamento externo para sustentar sequer o magro crescimento da última década, porque ninguém emprestará a bancos ou empresas de um país com 150% ou 200% do PIB de dívida externa. Se e quando este financiamento se evaporar a economia e sociedade portuguesas entrarão numa situação de que mais vale não falar, mas que fará da crise de 1983-84 uma brincadeira de crianças.
A situação é pois de emergência. Conseguiu-se - e bem - através da política orçamental conter o colapso, a curto prazo, da economia através da sustentação da procura interna. Agora a prioridade absoluta terá de ser dada às exportações e à redução das importações. Para contimuar a ler este oportuníssimo artigo de João Ferreira do Amaral clicar aqui, Diário Económico.
A situação é pois de emergência. Conseguiu-se - e bem - através da política orçamental conter o colapso, a curto prazo, da economia através da sustentação da procura interna. Agora a prioridade absoluta terá de ser dada às exportações e à redução das importações. Para contimuar a ler este oportuníssimo artigo de João Ferreira do Amaral clicar aqui, Diário Económico.
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