Compliance

Publicada por José Manuel Dias


A palavra Compliance vem do verbo inglês to comply, que significa "cumprir, executar". Compliance, na prática, implica concordância. Tem como propósito acatar o espírito das leis, regulamentos, normas internas ou externas. Visa impedir o não cumprimento. É sinónimo de qualidade. Complaince não tem funções de fiscalização mas tem de criar controles que lhe permitam monitorizar as operações que a organização efectua. Deve certificar-se de que os colaboradores fazem o que devem. O objectivo é evitar falhas. Claro que é difícil existir uma organização à prova de falhas mas a preocupação de as evitar deve ser constante. Só assim se garantirá um desempenho de qualidade.
Quem ganha com o desenvolvimento da Compliance? Os stakeholders, os interessados nos destinos da organização. Quando se trata de serviços públicos, teremos de concordar que, em primeira linha, ganham os cidadãos. Fazendo o que é suposto fazerem "os servidores do público" não perdem tempo a contar piadas, a remeter emails com anedotas, a organizar a agenda pessoal no Computador de Serviço, a conversar em chats ou a consultar sites das agências das viagens para programarem as próximas férias. Fazem o que devem: servir o público de acordo com os objectivos que lhe foram fixados, com eficiência e com eficácia. Têm de ter presente que somos todos nós, cidadãos-contribuintes, que suportamos os desperdícios dos serviços públicos. Acontecimentos recentes, noticiados pelos media, vêm reforçar a necessidade de criar uma cultura de Compliance - controle e rigor - para garantir melhores serviços públicos.

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