Entidades que, directa ou indirectamente, estão interessadas no desempenho de uma organização. No caso de uma empresa, poderemos falar de clientes, colaboradores, investidores, fornecedores, sindicatos, governo e comunidade.
O sucesso de qualquer projecto não se poderá dissociar do nível e qualidade de participação das partes interessadas. Importa, por isso, assegurar que suas expectativas e necessidades são conhecidas e consideradas pelos gestores. Essas expectativas envolvem, por via de regra, a satisfação de necessidades, compensação financeira e comportamento ético. Cada interveniente ou grupo de intervenientes representa um determinado tipo de interesse. Muitas vezes esses interesses são conflituantes, cabendo aos gestores encontrar um ponto de equilíbrio. Devem, assim, procurar atender às necessidades de todas partes interessadas. Em ordem à consecução de tal desiderato, a empresa precisa de gerar valor, isto é, a aplicação dos recursos utilizados deve gerar um benefício maior do que seu custo total. Todos nós somos, pois, "Stakeholders" do Estado, na justa medida, em que somos seus accionistas e, em proporção diversa, enquanto cidadãos contribuintes, ajudamos à materialização dos seus grandes objectivos. Importa, por isso, que não nos divorciemos do respectivo desempenho, tanto mais que "não há boa governação, sem boa administração, nem boa administração sem boa governação, nem boa governação sem boa democracia, nem boa democracia sem boa cidadania".