Qualificar um milhão de trabalhadores portugueses até 2010 é um objectivo ambicioso deste Governo, que se encontra expresso no Programa Novas Oportunidades. A materialização deste objectivo não depende apenas da vontade dos agentes políticos, depende, em primeira linha, de todos aqueles que, por razões diversas, abandonaram o normal percurso escolar. O défice da educução é o mais problemático de todos. As estatíticas estão aí para nos recordar: 75% da população activa não tem o 12º ano de escolaridade e, entre os jovens na faixa etária de 18-24 anos, pouco mais de metade tem, no mínimo, o 12º ano, enquanto a média dos países da OCDE se cifra em 70%. Ninguém de bom senso questiona a oportunidade e a premência desta medida.
Uma das estratégias seguidas - a par do incremento dos cursos profissionalizantes - é reforçar e consolidar os Centros de Validação e Certificação de Competências (CRVCC), valorizando as capacidades adquiridas com a experiência. Notícias como esta, publicada no Diário de Aveiro de hoje, atestam que estamos no bom caminho.
"Durante a cerimónia de ontem foram entregues 97 certificados de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências e 50 computadores portáteis. O ministro dos Assuntos Parlamentares aproveitou também para sublinhar a importância da formação «na vida pessoal e profissional» e relembrar a sua própria ligação à educação. Augusto Santos Silva salientou ainda o papel atribuído a este tipo de cerimónia, defendendo que estas funcionam como uma situação de compromisso, incitando os formandos a continuar a sua formação. "
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Olá amigo,
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Um abraço
Jorge Ortolá