Como chega uma simples empresa familiar de Felgueiras, com 160 trabalhadores, ao invejável estatuto de maior exportadora de calçado para Itália, a capital mundial da moda? Com "muito trabalho", mas também "apresentando uma colecção arrojada, com um produto diferenciado em design, formas e cores", diz Joaquim Moreira, o fundador da J.Moreira, que detém a marca Felmini. Uma posição tanto mais de relevo quanto é certo que há apenas seis anos a empresa se deparou com grandes dificuldades. Hoje exporta 100% da sua produção, exclusivamente com a marca Felmini, e está nas melhores lojas de Milão, Florença, Paris, Barcelona, Madrid, Amesterdão, Bruxelas, Londres e Tóquio, entre outras cidades."Ainda há dias o nosso agente nos comunicou que estamos em duas das 10 melhores lojas de Paris. É evidente que nos faz sentir muito bem", refere Joaquim Moreira, que gere a Felmini com a mulher e os dois filhos.
Com uma produção diária na ordem dos 1400 pares, a Felmini conta com uma carteira de 1800 clientes. Só em Itália está presente em mais de 500 pontos de venda. "É uma vitrina para o mundo. Estando bem representados em Itália temos as portas abertas para o mundo inteiro. Há clientes que nos encomendam artigos porque os viram expostos em Milão ou em Florença, perguntaram, e souberam que estavam a vender muito bem", explica o empresário.
Mas nem sempre foi assim. Aliás, Joaquim Moreira admite que esteve para desistir. "O produto não era suficientemente agressivo, não estava a funcionar. Mas insistimos e acabamos por entender o mercado", diz. "O que se vende em Itália 'sobra' depois para os outros mercados. Itália arrisca mais na moda e compra sempre um pouco mais à frente. O teste de mercado aos artigos é sempre feito lá, sem dúvida", refere.
Fonte: Diário de Notícias, aqui.
Com uma produção diária na ordem dos 1400 pares, a Felmini conta com uma carteira de 1800 clientes. Só em Itália está presente em mais de 500 pontos de venda. "É uma vitrina para o mundo. Estando bem representados em Itália temos as portas abertas para o mundo inteiro. Há clientes que nos encomendam artigos porque os viram expostos em Milão ou em Florença, perguntaram, e souberam que estavam a vender muito bem", explica o empresário.
Mas nem sempre foi assim. Aliás, Joaquim Moreira admite que esteve para desistir. "O produto não era suficientemente agressivo, não estava a funcionar. Mas insistimos e acabamos por entender o mercado", diz. "O que se vende em Itália 'sobra' depois para os outros mercados. Itália arrisca mais na moda e compra sempre um pouco mais à frente. O teste de mercado aos artigos é sempre feito lá, sem dúvida", refere.
Fonte: Diário de Notícias, aqui.
Tentar, procurar fazer melhor, retirar ensinamentos da experiência, buscar mercados mais exigentes, melhorar a proposta de valor, conseguir resultados o caminho percorrido pelo maior exportador de calçado português para Itália. Um exemplo de sucesso.
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