E agora?

Publicada por José Manuel Dias


Desde os anos 90, observou-se uma forte queda de preços dos bens transaccionáveis por via da entrada dos países do sudoeste asiático no mercado mundial, da redução dos preços dos bens não transaccionáveis (devido às tecnologias de informação e comunicação e à liberalização dos serviços nas economias desenvolvidas) e da baixa das taxas de juro (pela conjugação de excesso de poupança no Oriente e complacência face ao risco no Ocidente). Os rendimentos do trabalho estagnavam, mas os orçamentos familiares progrediam. Enquanto os preços dos bens e os encargos com a dívida caiam, a bolha do crédito insuflava, e o mercado imobiliário e as bolsas valorizavam-se. Agora, os benefícios da globalização estão exaustos e a crise financeira enraizou-se de forma virulenta. O petróleo, as "t-shirts" e o crédito encareceram e a recessão subiu à ribalta, num momento que vislumbra a acalmia da desordem bancária.
Cristina Casalinho, em artigo de opinião no Jornal de Negócios, para ler na íntegra aqui.

0 comentários: