A Universidade e as reformas

Publicada por José Manuel Dias


A Universidade tende sempre a escapar às reformas. Não foi atingida pelo PRACE, foi parcialmente poupada a medidas de contenção financeira, vê adiada a avaliação de docentes e ensino, escapa a grandes traumas na distribuição interna do poder e viu adiado, (para que calendas?) o estatuto dos docentes.
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A pressão orçamental, mais que tudo, já havia forçado a universidade a fazer contas, abandonar megalómanos pedidos de pessoal, cancelar cursos sem procura, utilizar as reservas financeiras dos anos gordos. Esforço desigualmente prosseguido. Mesmo na assumpção de responsabilidades de parte patronal na Caixa Geral de Aposentações, a universidade foi temporariamente poupada, (não o sendo os hospitais) e só este ano entrou no regime comum. Daí o clamor de dívidas acumuladas no valor de 90 milhões de euros; mas já se lê que elas serão objecto de generosa regularização em 2009.
António Correia de Campos, no Diário Económico, aqui.
Na parte final do artigo, este ex-Ministro, grande implusionador de reformas no sector da Saúde, apresenta um conjunto de sugestões para aplicação às Universidades. A serem lidas com atenção.

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