A atual crise financeira significa que muitos devedores atingiram seu limite de endividamento e também que os credores estão diminuindo esse limite. De agora em diante, empresas e consumidores, governos e investidores terão de trabalhar sob as restrições impostas por um teto de endividamento menor.
Uma organização deve assentar as suas actividades numa reflexão estratégica sobre quem são os clientes-alvo, sobre qual a sua proposta de valor e sobre qual o seu posicionamento sustentável, de modo a evitar desperdícios em recursos, motivação e atenção. Se atentarmos neste filme veremos que o vencedor é discreto, espera o momento certo e actua concretizando o seu propósito: ganhar o combate. Uma metáfora que pode ser transposta para o quotidiano. Na vida não são os que "dão nas vistas" que alcançam os melhores resultados mas os que se concentram no essencial. A eficiência e a eficácia devem andar de "braço dado".
Os 400 milhões de euros serão usados na instalação de Internet e de quadros interactivos em todas as salas de aula, aumento da velocidade da Internet e distribuição dos computadores “Magalhães” a crianças do Ensino Básico.
“Queremos que os cidadãos que entrem daqui a 15 anos no mercado de trabalho já não tenham dificuldades por desconhecem inglês ou por não estarem impreparados para usar novas tecnologias”, justificou.
O que assistimos agora é o resultado, como sempre desastroso, de mais uma forma de se conseguir mais lucros e bónus através da utilização do dinheiro de muita gente no mercado financeiro global. Ganhar dinheiro de todas as formas possíveis sempre foi glamoroso durante o século XX. Lembremo-nos dos "roaring twenties" descritos por F. Scott Fitzgerald, antes da crise de 1929. Ou dos loucos anos 60, antes da crise petrolífera. Ou de "A Fogueira das Vaidades" de Tom Wolfe, nos anos 80, antes da próxima crise. A economia e o sistema financeiro sempre viveram crises destas, em que se gastou mais do que se poupou, em que se investiu demasiado em sonhos que acabaram em pesadelos. Vivemos numa época em que a massificação da cultura da riqueza fácil (dos concursos televisivos ao investimento em derivados) se tornou global. E em que todos nos atirámos ao mar, ao som de sereias que cantavam a facilidade do crédito inesgotável. O Estado só regressou para que o dilúvio universal não aconteça devido à irresponsabilidade geral. Ronald Reagan, afinal, é que tinha uma visão simples e realista da economia: "Se se mexe, taxem-na; Se se continuar a mover, regulamentem-na; Se parar de se mexer, subsidiem-na".
Os dados, divulgados esta segunda-feira, apontam ainda para outro cenário: o malparado das famílias portuguesas disparou 24% no espaço de um ano. Mais um reflexo de que a crise já se faz sentir no bolso dos portugueses é o facto do crédito de cobrança duvidosa no sector da habitação ter subido para os 1,48 mil milhões de euros no mesmo mês em análise. Já ao nível do crédito ao consumo, o malparado subiu 3,2% até aos 678 milhões de euros.
Deste modo, e ainda de acordo com o Banco de Portugal, o malparado está já a valer 2,1% do total de crédito concedido. Por outro lado, o crédito da banca concedido a particulares situou-se em Julho nos 133,2 mil milhões de euros, mais 0,5% do que em Junho.
As autoras, líderes da poderosa agência de publicidade Kaplan Thaler, socorrem-se de vários estudos para provar porque as pessoas simpáticas têm mais sorte no amor (ou menos divórcios); porque ganham mais dinheiro; porque são mais saudáveis e, por fim, porque passam menos tempo nos tribunais. No capítulo seguinte apresentam os seis princípios da simpatia. O primeiro salienta a importância de causar uma boa primeira impressão. O segundo refere que vale a pena ser simpático com estranhos pois nunca se sabe de onde virá a recompensa. Na mesma linha as autores advertem, no terceiro princípio, que é um erro apenas ser simpático para os nossos chefes ou pares. O quarto diz que a simpatia deve ser espontânea. O quinto salienta que as más impressões propagam-se como um vírus. No sexto as autoras apelam a que ouçamos sempre a nossa consciência. Seguem-se vários casos de pessoas e empresas que põem em prática essa filosofia de vida. Um livro simpático que pode ajudar a melhorar as nossas competências.
Fonte: Público, aqui.
Segundo um comunicado do departamento, o plano dá ao secretário do Tesouro, Henry Paulson, a autoridade, em concertação com o presidente da Reserva Federal (FED), Ben Bernanke, “para adquirir activos incertos” dos bancos ligados a empréstimos hipotecários, tal como “outros activos, desde que necessário, para estabilizar efectivamente os mercados financeiros”.
Fonte: Jornal Público, aqui.
«De acordo com a informação recolhida pelo Banco de Portugal (BdP), a exposição no balanço do sistema bancário português à Lehman Brothers não é significativa», disse à «Lusa» fonte oficial da instituição.
Após o anúncio hoje da falência do quarto maior banco de investimentos dos Estados Unidos, o supervisor do sistema financeiro português fez uma recolha de informações junto dos bancos portugueses, precisamente para saber qual a exposição do sistema bancário português.
A Lehman Brothers não tem activos em Portugal e está registada apenas como uma instituição que presta serviços.
Fonte da agência de Comunicação responsável pela internacionalização da Casa do Cadaval, a Força Motriz, sublinhou a importância deste prémio: «Assume uma especial relevância, dada a importância estratégica de Espanha, enquanto parceiro económico de Portugal e possibilita também o reconhecimento de um produtor português num mercado onde os vinhos nacionais se tem deparado com reconhecidas dificuldades de penetração».
«Este Decreto-Lei vem modernizar e dotar de maior fiabilidade o actual regime jurídico que rege o serviço de centralização de riscos de crédito, gerido pelo Banco de Portugal», refere o comunicado do Governo.
Assim, adoptam-se medidas que «permitem complementar» a informação disponível junto do Banco de Portugal, de modo a «promover a eficiência» na agregação das responsabilidades de crédito de cada cliente e a fiabilidade dos dados que são disponibilizados.
Por outro lado, favorece-se, também, a acessibilidade a essa informação pelas entidades responsáveis pela concessão de crédito.
«Desta forma, através do aperfeiçoamento da Central de Responsabilidades de Crédito, reforçam-se as condições de análise de solvabilidade do consumidor prévia à concessão ».
Cerca de 80% das empresas públicas não cumpriram com os requisitos de divulgação de informação e transparência a que passaram a estar obrigadas a partir de Abril de 2007, altura em que entraram em vigor os princípios de bom governo, conclui o primeiro balanço feito sobre o tema pelo Ministério das Finanças. Entre as 77 empresas analisadas, que representam 90% das carteiras de participações relevantes do Estado, houve sete - entre elas a agência de compras públicas, a AICEP e a Metro do Porto - que não remeteram qualquer informação às Finanças ou o fizeram de forma muito deficiente.
Fonte: Jornal de Negócios, aqui.
A intervenção estatal poderá custar milhares de milhões de dólares aos contribuintes norte-americanos, mas o custo de uma falência de uma destas sociedades seria ainda mais pesado, garantiu Paulson.
«A Fannie Mae e o Freddie Mac têm uma dimensão tal que a falência de um deles causaria uma enorme turbulência nos mercados financeiros, tanto nos Estados Unidos como no estrangeiro», afirmou o responsável, numa intervenção televisiva.
«A falência (de uma das instituições) afectaria a capacidade dos americanos de obter créditos à habitação, empréstimos automóveis e crédito ao consumo», acrescentou Paulson. (…)”
Por uma simples questão de rigor, há palavras que deviam ser excluídas do léxico jornalístico. Uma delas é a palavra "sempre". Porque "sempre" é, por definição, um conceito temporalmente indefinido, o que não combina bem com rigor. O que é que a Leonor Matias quer dizer com "sempre"? Desde o ano passado? Nos últimos dez anos? Desde o 25 de Abril 1974? Desde 1143? No texto, apenas se diz que "ocupação hoteleira (...) baixou face face a igual mês de 2007". Ah, talvez o "sempre" signifique "desde o ano passado"...
E o "pior", já agora, refere-se a quê? Número de turistas mais baixo de sempre? Será a "ocupação hoteleira" mais baixa de sempre? (E o que raio é isto? Será taxa de ocupação hoteleira? Será número de turistas que ocupam as instalações hoteleiras?) Ou será antes o volume de negócios mais baixo de sempre? Não sabemos...
De acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, o tráfego total em comboios suburbanos e interurbanos atingiu 79,7 milhões de passageiros, no primeiro semestre. Este valor não só representa um crescimento de 1,4%, em termos homólogos, como é necessário recuar seis anos nos registos do INE para encontrar um volume total de passageiros mais elevado, até Junho (81,5 milhões, em 2002).
Este é o ano do centenário da General Motors, a famosa GM, mas pode ser uma data marcada pela derrota: as vendas no primeiro semestre do ano mostram uma vantagem de 300 mil unidades por parte da Toyota, com a empresa japonesa a crescer 2%, enquanto a sua rival americana regista uma quebra de 5%. Com este cenário é previsível o fim de 77 anos de liderança da GM como maior vendedora de automóveis a nível mundial. E dificilmente se repetirá o milagre de 2007: depois de a Toyota liderar quase todo o ano, as contas finais acabaram numa espécie de empate na ordem dos 9,3 milhões de unidades vendidas. Mas visto ao pormenor, a GM comercializou mais três mil carros que os japoneses.Com as vendas de carros a registarem níveis recordes na China e restante Ásia, com excepção do Japão, é sobretudo a situação de recessão económica nos Estados Unidos que explica a quebra da GM.
Fonte: Diário de Notícias, aqui.
(*) caderno publicado nesta data pelo Banco de Portugal que aborda um conjunto de informação considerada relevante sobre deveres de informação, tipos de depósitos e regimes, titularidade, abertura de conta e elementos identificativos, movimentação e encerramento de conta e serviços mínimos bancários.
Organização e gestão do currículo;
Alargamento da rede de educação pré-escolar;
Programa de Modernização do Parque Escolar do ensino secundário;
Regras de funcionamento dos centros de formação de associação de escolas;
Regras a observar no concurso para a eleição de directores das escolas.
Uma mão amiga fez-me chegar este mail que não resisto a partilhar convosco:"Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer. Um sujeito entra na estação do metro, vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo da entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, na hora de ponta matinal. Durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes.
Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas, num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares. Alguns dias antes Bell tinha tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a bagatela de 1000 dólares. A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, telemovel no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino. A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.
A conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto. Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de marca".
A inovação criminosa da sociedade de segurança e tecnológica foi o carjacking. A visibilidade mediática deste crime sugere-nos uma violência que não existia. A vantagem das notícias é a intolerância para com a violência. O seu maior defeito é criar um passado idílico e fazer eco – sem razão – de relações erradas, como a que se pretende estabelecer entre a restrição dos crimes sujeitos a prisão preventiva e a criminalidade violenta, à qual nunca deixou de ser aplicável tal medida. Devemos enfrentar o crime violento e atacar as suas raízes para melhorar o Mundo e não para obter ganhos partidários ou sindicais.