"Arrisco mesmo: a remodelação, se houver, vai ser tudo menos radical. Os verdadeiros pesos continuarão por lá e as mexidas não serão profundas. Não porque Sócrates não saiba o que deve fazer, mas porque entende que não o deve fazer agora. Ganharia pouco ou nada com isso e faz mais sentido deixar as medidas radicais para os momentos em que se pode mudar tudo numa vida. E há muito poucos momentos assim".
O Governo quer baixar os encargos com a dívida pública e captar recursos junto das famílias a um custo mais baixo? Os contribuintes devem agradecer a preocupação com a boa gestão do dinheiro que entregam ao Estado. Mas, sendo muito ou pouco, é apenas isso que está em causa. Se os investidores se derem ao trabalho de comparar a rendibilidade previsível dos novos certificados com algumas soluções concorrentes, são bem capazes de fazer o jeito de os ir deixando agonizar.
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