A Europa debate-se com problemas sérios. O crescimento é baixo, o desemprego atinge níveis preocupantes e muitos indivíduos continuam a acreditar na possibilidade de manutenção do modelo social em que temos vivido. Persistem na ideia que o Estado pode resolver todos os seus problemas. Os impostos permitiram financiar um Estado de bem estar. Sucede, entretanto, que a realidade mudou. A competição internacional e a alteração da estrutura demográfica trouxeram para o nosso quotidiano nuvens negras. Os governantes, com visão estratégica, sabem que manter as coisas como estão estão, seria um acto de irresponsabilidade e comprometeria o nosso futuro. As reformas que o Governo português procura implementar estão na linha do que outros Governos da Europa, de países que têm maior riqueza que o nosso, procuram, também, promover. O livro " European Dawn" , do sueco Johnny Munkhammar, alerta-nos para a necessidade urgente de promover reformas, indica-nos onde devemos intervir e porquê. Uma leitura que recomendamos a muitos políticos e sindicalistas da nossa praça.
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Bom texto, José Manuel! Isto sim, isto faz falta aqui nos blogs. Trabalho muito sensato e pedagógico. Parabéns. Já agora foi mais um do meu Distriro que fiquei a conhecer. E bem bom. Digo sem ironia.
Já temos blogs no nosso querido Distrito que daria para um encontro, que dizes à ideia?
Muito obrigado pelo teu trabalho. É muito bom.
Dawn não protagonisa restrições sempre para os mesmos, ele vai ao bolso dos que mais têm.
Reformas com tecto e tacto.
Um abraço.
Texto exemplar para muitos blogs,muito bem estruturado,obejctivoe informativo.
Bom fim de semana
Bjs Zita
Há tempos que percebemos aquí no Brasil a necessidade de uma mudança de mentalidade em realção a esperar por ajuda do Estado ou da Federeção. Os problemas de cada município são únicos e as soluções têm que ser criativas e locais. Parabéns por nos levar a reflexão. Bj!
Ainda não concordo com o pertencermos à Europa (também não me perguntaram se eu queria pertencer-lhe). Um povo como o nosso que sempre se virou para o mar, por que nos viramos agora para a Europa!?!?
Fica bem.
sim, o modelo de Estado Social faliu pelas razões que o livro deve explicar e que muito bem sintetizaste aqui.
Porém, as mudanças são sempre encaradas com dificuldade (até na nossa vida pessoal)e dificilmente se abre mão daquilo que é um dado adquirido.
Por outro lado as injustiças (mais um conceito ambíguo... ou em mudança)ferem-nos. Aos mesmos é sempre pedido muito, tudo. Outros há a quem as exigências não tocam.
E há ainda os mistérios insondáveis que importa manter na obscuridade...
por isso é que não aceitamos.
Estamos de acordo que são precisas novas soluções.
Mas que sejam mesmo inovadoras e eficazes, pois muitas delas, sob a capa da modernidade, são velhas e revelhas, e já demonstraram que não resolvem os problemas de fundo...
Escreves com muita sensatez, gosto!
Um bom Domingo para ti.