O problema de Portugal é que gasta mais do que aquilo que ganha. Não é único - acontece o mesmo noutros países. Mas isso gera défice. Esse défice pode ser bom ou mau. Isto é, se os gastos que provocam défice forem de investimento (ou seja, apontados a gerar retorno) isso pode ser bom. Só é preciso discutir se esse investimento é certeiro. Se os gastos, pelo contrário, forem no célebre consumo intermédio - o nome pomposo para essa despesa estúpida (água, clipes, papel, luz...) - então o défice é mau. Aplique-se a lógica das famílias: se os gastos forem maiores do que o salário para financiar jantares fora ou para manter as luzes da casa todo o dia ligadas, é despesa estúpida. Se o salário não chegar para enviar os filhos estudar no estrangeiro (e se recorrer ao crédito), é despesa virtuosa.
Martim Avilez de Figueiredo, em artigo de opinião, aqui, analisa um dos problemas com que nos debatemos: gastamos acima das nossas possibilidades e dá-nos pistas para pouparmos. Uma leitura mais do que justificada.
Martim Avilez de Figueiredo, em artigo de opinião, aqui, analisa um dos problemas com que nos debatemos: gastamos acima das nossas possibilidades e dá-nos pistas para pouparmos. Uma leitura mais do que justificada.
0 comentários:
Enviar um comentário