A Peter Drucker é atribuída a paternidade da gestão. Ele é dos poucos pensadores que se pode gabar de ter mudado o mundo com as suas ideias.Inventou conceitos como as privatizações ou a gestão por objectivos, profetizou a emergência dos trabalhadores do conhecimento e tornou a gestão uma disciplina séria, respeitada e acessível a milhões de pessoas. Na sua visão, a gestão é simultaneamente uma arte e uma prática. É uma “arte” que se alimenta de ciências como a economia, psicologia, história, matemática, teoria política e filosofia. E é também uma “prática” – como a medicina - no sentido em que não interessa se um tratamento é, ou não, científico, mas sim se cura ou não o doente. No seu entender, a gestão é fundamentalmente uma ciência social que lida com pessoas e cujo âmbito não se confina ao mundo empresarial (por isso, o autor dedicou uma grande atenção às organizações sem fins lucrativos). Apesar de todas estas contribuições, Peter Drucker com a sua proverbial modéstia, recusava o título de “pai do management”.
Fonte: Jornal Público, aqui.
(*) agora, também, em português.
e quem não leu este autor? embora já não me lembre, talvez fosse bom relembrar bjs sofia