Falta de notícias ou pombos-correios?

Publicada por José Manuel Dias


O jornalismo assume um papel estratégico na sociedade moderna que assenta no poder de escolher o status adequado às ocorrências. Dessa forma alguns acontecimentos têm condições de serem acontecimento, são esses acontecimentos que aparecem publicados sob a forma de notícia.
A teoria que propõe uma relação causal entre a agenda mediática e a agenda pública, referida por MacCombs e Shaw em 1972 revalorizou o papel da imprensa como campo de conflitos e interacções.
No meio ciber-noticioso a última hora é a grande arma. No entanto, isto conduz a uma espécie de jogo, onde o que conta em primeiro lugar é quem divulga primeiro a notícia, colocando em última perspectiva a veracidade do mesmo. A razão primordial pelo que isto acontece é a sujeição do jornalista à ideologia das empresas a que está ligado, desta forma o jornalismo torna-se uma fonte de rendimento e não a razão pela qual deve existir, a transmissão de informação.
O jornalista é visto como juiz que avalia e conforme os interesses da sociedade divulga os acontecimentos noticiosos. Mas agora, impõe-se uma questão: Até que ponto, o jornalista pode tornar-se apenas um pombo-correio que voa ao sabor dos interesses económicos e políticos?
Um post interessante, da autoria de Luís, aqui, datado de 18 de Novembro de 2007. Vale a pena relê-lo à luz da informação veiculada nos últimos dias nos vários meios de comunicação social. Que cada um faça as suas leituras.

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