As coisas estão a mudar..

Publicada por José Manuel Dias


Muitas já ganham mais do que o marido ou companheiro. Outras são o principal, ou mesmo único, ganha- -pão lá de casa. Ao todo, quase 33% dos lares portugueses tem uma mulher como 'indivíduo de referência', um conceito usado em estatística para designar o membro do agregado familiar com mais elevado rendimento líquido. Os dados constam do Inquérito às Despesas das Famílias-2005/2006, divulgado esta semana pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
A evolução é mais significativa se se disser que, entre as mulheres dos 24 aos 44 anos, que são indivíduos de referência para as respectivas famílias, o diferencial de rendimento em relação aos homens da mesma tipologia é praticamente nulo. Isto não ocorre nas mais idosas, fazendo com que, ainda hoje, nos agregados que têm mulheres como referência, o rendimento líquido anual seja mais baixo do que naqueles em que os homens exercem o mesmo domínio. Ou seja, são 19 467 contra 23 447 euros-
O nível de escolaridade do indivíduo de referência também influencia o rendimento médio das famílias, mas neste caso sem qualquer surpresa. As famílias cuja pessoa com melhor salário não ia além do primeiro ciclo do ensino básico só auferiam 16 392 euros por ano. Do lado contrário, quando o indivíduo de referência completou o ensino superior, o rendimento médio anual atinge os 47 614 euros.
As famílias portuguesas tinham, no período em que este inquérito foi efectuado (2005/2006) um rendimento líquido médio anual de 22 136 euros.
Fonte: Diário de Notícias
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