Faleceu hoje, na sua residência em Lisboa, Eduardo Prado Coelho. Autor de uma vasta bibliografia universitária e ensaística, onde se destacam um estudo de teoria literária «Os Universos da Crítica», vários livros de ensaios «O Reino Flutuante», «A Palavra sobre a Palavra», «A Letra Litoral», «A Mecânica dos Fluidos» e «A Noite do Mundo». Os dois volumes de um diário «Tudo o Que Não Escrevi» mereceram o Grande Prémio de Literatura Autobiográfica da Associação Portuguesa de Escritores.
Deliciei-me com muitas das suas crónicas, primeiro no extinto semanário "O Jornal" e mais tarde no "Público". Portugal ficou mais pobre, perdeu um importante vulto da sua cultura. Há cerca de um ano Eduardo Prado Coelho deu uma entrevista à revista "VIsão" que vale a pena reler, aqui.
Ficámos todos mais pobres.
Abraço
Não o conhecia, mas sem dúvidas uma grande perda pro mundo literário.
E assim vamos perdendo as nossas pessoas e as suas palavras.
Grande homem, grande personalidade, sempre jovial, um exemplo de vida.
Bjs. Boa semana.
Olá!
Algumas pessoas morrem apenas fisicamente. Aquelas que deixam uma obra como Eduardo Prado Coelho mantêm-se vivas enquanto forem lidas...
E que bom é que nos ponhas à disposição, no teu blogue, uma entrevista que vale mesmo a pena reler...
Um beijo.
E foi embora deixando tanto.
Vamos ter saudades mas iremos sempre ter muito como e onde o lembrar.
At� breve EPC
Um abra�o
Isabel
Lia sempre que podia a coluna dele no Público. É uma grande perda...