
É natural e comum que as pessoas tendam a resistir à mudança, sobretudo se esta lhe acarreta perda de poder ou estatuto. Resistir, ainda que de forma passiva, é a reacção habitual perante circunstâncias de incerteza, e precisa de ser entendida para, tempestivamente, serem providenciadas as medidas que conduzam à alteração de atitude. O papel dum gestor é compreender o que está por detrás da resistência de uma pessoa ou de um dado grupo profissional. Isto pressupõe estar consciente dos interesses e motivações das pessoas envolvidas, seus valores e padrões de comportamento, em vista a dar respostas políticas eficazes às resistências identificadas.
Explicar as razões das mudanças, explicitando os custos e benefícios associados à mudança para a empresa, grupo ou sociedade, é, pois, tarefa vital. Não desvalorizar, no imediato, o contributo esperado dos menos cooperantes mas não deixar de reforçar a ideia que existe uma linha, uma ideia, uma orientação, com um dado propósito, uma intenção clara e um objectivo. Podem ser feitos pequenos ajustamentos mas o desiderato tem de ser o mesmo, melhorar a eficiência e a eficácia, em ordem a conseguir melhores resultados.
Só nos resta, em bom rigor, um caminho : mudar para melhor escolhendo, em parte, os nossos caminhos ou outros nos obrigarão a mudar, sem que exista, então, qualquer oportunidade de escolha.
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