tag:blogger.com,1999:blog-26256735.post1421805490188549338..comments2023-06-14T12:45:19.784+01:00Comments on COGIR: O país que somos (3)José Manuel Diashttp://www.blogger.com/profile/16047531534567542979noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-26256735.post-87126424515256235512009-03-10T22:16:00.000+00:002009-03-10T22:16:00.000+00:00Olá.As estatísticas, por vezes não traduzem bem a ...Olá.<BR/>As estatísticas, por vezes não traduzem bem a realidade.<BR/>Não tenho conhecimento de causa para questionar estes valores, mas tenho algumas dúvidas em aceita-los como benéficos ou não, originado pelo que a minha profissão (“professor”) está a passar. Gostava de contribuir com uma realidade que conheço. Acredito que se esta profissão for alvo de análise e tratamento estatístico idêntico irá dar mais professores por aluno. No entanto, na realidade não quererá dizer melhor rácio professor/aluno efectivo, isto porque há muitos horários que têm de ser obrigatoriamente divididos e tornados incompletos para serem distribuídas algumas horas a professores diferentes na mesma escola, sendo que alguns professores estão a dar 2 horários incompletos, desde que em escolas diferentes. O professor é o mesmo, mas estatisticamente será dois! Um numa escola e outro noutra escola (precariedade dos professores e respectivas consequências por sobreposição de serviço, maior dificuldade de gestão do tempo e gastos).<BR/>Por outro lado, um horário normal de um professor é partido em duas partes e atribuído a dois professores, logo o dobro de professores, mas uma realidade mais precária (para os professores, que por vezes não ganham para as despesas inerentes à profissão, transporte, estadia, ou não, procura de serviços extras,…) e na melhor das hipóteses a mesma realidade para os alunos.<BR/>O que inicialmente poderá dar origem a um pensamento de aumento de qualidade na educação pelo facto de existirem mais professores para os mesmos alunos, é falso. Mas é certo que pode ser visto como extremamente positivo, segundo o ponto de vista, “divide-se o mal pelas aldeias” - mais pessoas empregadas (com menos condições), algo que também é fortemente necessário ser combatido.<BR/><BR/>Abraço,<BR/>Filipe Silva.Filipe Silvahttps://www.blogger.com/profile/09414332919218196954noreply@blogger.com